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Exclusivo: SUV Volkswagen Taos chega em junho e já sabemos o preço
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Exclusivo: SUV Volkswagen Taos chega em junho e já sabemos o preço

Concessionárias já negociam primeiras unidades do Taos, que serão entregues a partir do fim de junho. Reserva custa R$ 5.000

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

13 de mai, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Volkswagen Taos Highline
Volkswagen já produz o SUV Taos na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Utilitário chega no Brasil em junho para desafiar Compass e Corolla Cross
Crédito:Volkswagen/Divulgação

O próximo lançamento da Volkswagen no Brasil já é conhecido há meses: trata-se do SUV médio Taos. O novo utilitário da marca chegará às lojas em junho, conforme o Jornal do Carro antecipou ainda em 2020. Agora, a novidade é que descobrimos os preços que o modelo terá por aqui. Concessionárias da marca já negociam a reserva a partir de R$ 5.000.

O Volkswagen Taos é a principal novidade da montadora em 2021. O novo SUV ficará acima do T-Cross, que foi o campeão da categoria no ano passado, e abaixo do Tiguan Allspace, que agora vem do México somente na versão topo de linha R-Line 350 TSI, cujo preço inicial é de R$ 233.740. Foi esta a solução para encaixar o novo utilitário que vem da Argentina.

Volkswagen Taos Highline
Volkswagen/Divulgação

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Em contato com a rede Volkswagen, o Jornal do Carro apurou que o Taos terá preços entre R$ 170 mil e R$ 185 mil. Segundo consultores da marca, este é o valor de base do modelo. Por enquanto, todos os pedidos de reserva já feitos são para a versão topo de linha Highline 250 TSI. O sinal de R$ 5.000 garante aos clientes “as primeiras unidades” que chegarem.

Para fazer a reserva, é preciso pagar o sinal, bem como fornecer uma cópia da CNH e comprovante de endereço no nome do cliente. As entregas, assim, começam no fim de junho, quando o SUV começa a chegar na rede de topo o país. De acordo com os lojistas, pode haver leve correção dos valores a depender dos preços que serão anunciados no lançamento.

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Jeep Compass é o alvo

O Volkswagen Taos tem como meta competir com o Jeep Compass, que é o líder absoluto da categoria de SUVs médios desde que estreou, em 2016. O modelo da marca norte-americana acaba de ser renovado após cinco anos, e ganhou várias novidades para se manter no topo. Mas o SUV da Volkswagen virá forte para a disputa, sobretudo em tecnologia.

Para fisgar a clientela do Jeep Compass, o Taos terá poucas versões e vai concentrar seus trunfos no motor 1.4 TSI flexível com turbo, em uma lista de equipamentos sofisticada, bem como no espaço interno. O SUV terá um dos maiores porta-malas da categoria, com 498 litros de capacidade. Além de recursos como faróis inteligentes e condução semiautônoma.

Volkswagen Taos Highline
Volkswagen/Divulgação

Como é o Volkswagen Taos

Jornal do Carro foi em março na fábrica da Anchieta, no ABC paulista, e viu o Taos pela primeira vez. O utilitário estava, então, em um estúdio na série de lançamento Launching Edition, que terá detalhes e equipamentos exclusivos. No Brasil, serão somente duas versões: Comfortline e Highline.

Ambas terão o mesmo conjunto mecânico, que combina o motor 1.4 turbo flexível de 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque, e o câmbio automático de seis marchas fornecido pela japonesa Aisin. Segundo a marca, com ele o Taos acelera de zero a 100 km/h em rápidos 9,3 segundos. O SUV tem tração dianteira e vai desafiar as versões flex de Compass e Corolla Cross.

Corolla Cross na disputa

O segmento de SUVs médios é o mais agitado até agora em 2021. Em março, a Toyota lançou o Corolla Cross, primeiro SUV nacional da marca. Em abril, foi a vez da Jeep anunciar o Compass 2022 com muitas novidades, incluindo novos motores, bem como a cabine renovada. Assim, agora é a vez da Volkswagen atacar com o seu SUV, que está a caminho.




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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”