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Miniatura do novo Citroën C3 antecipa visual do SUV que será feito do Brasil
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Miniatura do novo Citroën C3 antecipa visual do SUV que será feito do Brasil

Nova geração do Citroën C3 surge em miniatura e mostra estilo SUV inspirado nos novos C4 Cactus e C3 Aircross europeus

Emily Nery, para o Jornal do Carro

20 de mai, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Citroën C3 surge em réplica no exterior
Citroën C3 surge em réplica no exterior
Crédito:Reprodução/Instagram

Um dos principais lançamentos que ocorrerá neste ano é a chegada do novo Citroën C3. Embora já flagrado em testes em solo brasileiro, a montadora está irredutível quanto à revelação do modelo, pelo menos no Brasil. Mas no exterior, fotos mostram o hatch em tamanho de miniatura e antecipam o visual estilo SUV que virá ao Brasil.

Essa nova geração do Citroën C3 será uma versão mais modesta do que o C3 Aircross europeu, já que será destinado apenas a mercados emergentes. De acordo com a Autocar India, o inusitado flagra postado no Instagram pelo usuário pine_0101 mostra três miniaturas do SUV com cores diferentes.

Citroën C3 surge em réplica no exterior
As molduras dos faróis de neblina possuem o mesmo tom do teto da carroceria, bem como dos espelhos retrovisores Reprodução/Instagram

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Nas imagens, fica clara a identidade visual da dianteira. A grade é formada pelo duplo Chevron da Citroën. Porém, na parte de cima, ela se estende até as laterais do capô e termina em um filete luminoso de LED, onde estarão as DRLs. Mais em baixo, seguindo o chevron de inferior do logotipo da marca, estão os faróis principais (alto e baixo).

Cabe reiterar, no entanto, que essa divisão entre faróis e luzes diurnas também estampa o C3 Aircross do velho continente. A diferença, portanto, é o acabamento mais simples na versão indiana, além da plataforma também simplificada em relação ao modelo europeu.

Acoplado à moldura do para-choque dianteiro, estão os faróis de neblina. Eles ficam envoltos de uma moldura, cuja cor acompanha o tom do teto e dos espelhos retrovisores laterais.


Citroën C3 surge em réplica no exterior
Embora a traseira seja mais achatada, o modelo lembra o C4 Cactus Reprodução/Instagram

Estilo remete ao do C4 Cactus

Nas laterais, os airbumps, que são justamente os apliques laterais na saia das portas, remetem ao atual C4 Cactus. Inclusive, se olharmos o perfil do veículo, ele lembra bastante o formato do SUV maior, com exceção da traseira abreviada. Para pagar menos impostos na Índia, o novo C3 precisa medir até 4 metros de comprimento.

Ainda que seja menor, a coluna traseira carrega uma fita na cor preta semelhante à do C4, que carrega o nome “Cactus”. Entre as lanternas e as maçanetas das portas, há um vinco profundo que poderá virar uma moldura em preto para reforçar seu caráter aventureiro.


Citroën C3 surge em réplica no exterior
Reprodução/Instagram

Na traseira, o desenho das lanternas é mais modesto do que no C3 Aircross europeu. E são menores que as do C4 Cactus. Assim, o visual parece mais limpo do que nos “irmãos” franceses. Da mesma maneira, o para-choque traseiro é simples e carrega apenas uma moldura prateada.

Estreia no segundo semestre

O hatch com jeito de SUV será feito na fábrica da PSA em Porto Real (RJ) e chegará ao mercado ainda neste ano. Embora seja diferente do atual C3, o compacto da marca francesa vai manter o nome.


Na contramão das novidades visuais, o motor poderá desapontar o público que esperava pela família GSE turbo da Stellantis. Em um primeiro momento, o compacto terá a mesma mecânica do Peugeot 208. Isso significa que o Citroën usará o 1.6 flexível de até 118 cv e 15,47 kgfm.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”