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Novo Hyundai Creta fica disponível para o público PCD; veja os preços
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Novo Hyundai Creta fica disponível para o público PCD; veja os preços

Após liberar o Creta Action para o público PCD, novo Hyundai Creta entra para a modalidade com até R$8 mil de desconto; versões Limited e Comfort estão disponíveis

Jady Peroni, Especial para o Jornal do Carro

07 de nov, 2021 · 6 minutos de leitura.

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creta comfort para pcd
Novo SUV compacto Creta está disponível para o público PCD nas versões Comfort e Limited
Crédito:Divulgação/Hyundai

Por volta de dois meses, a Hyundai liberou o velho Creta Action nas vendas diretas para o público PCD. Desde então, era muito esperado que a nova geração do SUV, que estrou no Brasil em outubro, entrasse para a categoria. Agora, desde o dia 29 de outubro, a montadora sul-coreana liberou o novo Creta compacto com isenção de IPI para o público.

Entre as versões disponíveis para a modalidade, estão a Comfort e a Limited. Ou seja, as versões Platinum e Ultimate ficam de fora, inclusive, pelo preço, que ultrapassa o teto de R$140 mil, alterado em julho deste ano.

Para saber mais sobre a entrega, o Jornal do Carro apurou sobre a disponibilidade e prazos do novo Creta para PCD nas lojas da Hyundai. Em São Paulo, na filial Consolação, e em Belo Horizonte, no bairro Nova Suíça, o prazo foi de 60 a 90 dias. Já nas lojas do Rio de Janeiro e Brasília, a entrega do veículo pode ser de até 180 dias.

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Hyundai
Vagner Aquino/Estadão

Descontos de até R$ 8 mil

De acordo com a tabela de preços da Hyundai, o Creta na versão Comfort TGDI tem um desconto de R$ 7.442. Ou seja, de R$ 113 mil, o modelo sai por R$ 106.438. Já na versão Limited TGDI, o desconto é ainda maior, chegando nos R$ 8.325. Dessa forma, a versão sai de R$ 127 mil por R$ 118.965.

Vale dizer que o Creta Action também está disponível e possui um preço mais em conta. Contudo, com o aumento recente dos preços, já teve alteração no valor. Sendo assim, o SUV que saia por R$ 88.368 com a isenção para PCD, agora já está por volta de R$ 90.891. O preço cheio do mercado é de R$ 100.990. Confira:


  1. Action 1.6: De R$100.990,00 por R$90.891,00
  2. Comfort TGDI: De R$113.790,00 por R$106.348,13
  3. Limited TGDI: De R$127.290,00 por R$118.965,23


Fim do IPI e IPVA para PCD?

Em julho, foi sancionada a lei Nº 14.183, que, entre outras medidas, eleva de R$ 70 mil para R$ 140 mil o teto para isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros PCD. Além do aumento do teto para o benefício, a nova lei diminui de quatro para três anos o prazo para a troca do veículo adquirido com as descontos.

Entretanto, a lei corre risco de chegar ao fim. Em tese, o benefício acaba no dia 31 de dezembro de 2021. Porém, para contornar, há uma outra proposta para postergar a validade da isenção de IPI até 2026. Mas, até o momento, ainda não tem nada certo.

Além do IPI, a isenção de cobrança do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) também está em risco. Até dezembro de 2020, os carros para PCD tinham isenção da cobrança. Contudo, logo no início de 2021, a Lei Estadual 17.293/20 passou a restringir o benefício apenas aos portadores de deficiências graves.


pcd
CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO

Logo depois, uma liminar na justiça proibiu a cobrança para o público. No entanto, ela tem validade até o fim deste ano. Por isso, a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo anunciou que esses veículos passarão a pagar o imposto a partir de 2022.

Com o fim da validade da liminar, cerca de 80% dos donos de carros PCD terão que pagar o IPVA no próximo ano. Nesse sentido, mesmo que a decisão judicial tenha extensão por mais tempo, os donos de veículos mais novos deverão contribuir com o imposto. Inclusive, para os carros que tiverem adaptações. Confira mais informações aqui.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”