A Subaru está meio sumida desde o início da pandemia da Covid-19. A japonesa quase não lançou novos carros no período e tem aparecido mais como coadjuvante da Toyota no projeto dos veículos elétricos compartilhados pelas empresas. Entretanto, O Subaru Solterra apareceu no Salão de Tóquio (Japão), realizado em meados de janeiro, mostrando que marca ainda tem suas cartas na manga.
O nome do SUV vem das palavras latinas “Sol” e “Terra”, e a ligação com a Toyota está no seu DNA. Ele é consgruído sobre a a plataforma e-TNGA e, dessa forma, é um irmão gêmeo do Toyota bZ4X – primeiro carro 100% movido a baterias da Toyota. A estreia do Subaru Solterra, aconteceu no fim de 2021, nos Estados Unidos. Com 4,69 metros de comprimento por 1,65 m de altura, o modelo tem entre-eixos de 2,85 m e, assim, disputará vendas entre os SUVs elétricos de porte médio, como o Volkswagen ID.4.
O conceito apresentado durante o Salão de Tóquio traz a esportividade pedida pelos modelos STI. Visualmente, tem spoilers em tom vermelho cereja. A mesma cor aparece, também, em detalhes das rodas de 20″ do carro, predominantemente pintadas de preto, assim como alguns elementos da carroceria.
Sobre a tampa do porta-malas, em síntese, um aerofólio em cor preta carrega a inscrição STI nas laterais. Na outra extremidade da carroceria, dúvidas. Afinal, a Subaru não revelou detalhes técnicos sobre a novidade. O interior também não foi mostrado.
Versão original
Na versão encontrada nas lojas americanas, todavia, o Subaru Solterra tem bateria de íons de lítio que rendem 354 km de autonomia. Os dois motores elétricos geram 215 cv de potência, enquanto o torque máximo fica em 25,2 mkgf – força que é transmitida ao solo pelas quatro rodas.
O Solterra STI, cabe sailentar, trata-se de um carro-conceito. A princípio, a Subaru não levantou a possibilidade de uma versão de produção do modelo.
STI E-RA também foi destaque
Outra novidade da Subaru na mostra japonesa atende pelo nome de STI E-RA. Também elétrico, usa quatro motores, um em cada roda – a saber, são fornecidos pela Yamaha. Juntos eles são capazes de gerar mais de 1.070 cv. Com vetorização de torque, cada propulsor pode ter potência alternada instantaneamente.
A ideia da marca japonesa consiste em montar um programa de desenvolvimento na pista com o modelo ao longo do ano. Na sequência, vai levá-lo à tradicional Nürburgring (Alemanha), onde tentará alcançar um tempo de volta menor que os 6min25s91 do recorde atual para carros elétricos. O mesmo Salão de Tóquio, por fim, foi palco ainda para os modelos BRZ, WRX e Levorg, também com uma mãozinha da STI.