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IPVA 2022: Apps permitem parcelar imposto em até 21 vezes
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IPVA 2022: Apps permitem parcelar imposto em até 21 vezes

Além das formas tradicionais de pagamento, contribuinte conta com novas opções que prometem extensão do desconto e parcelamento com prazo maior

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

08 de fev, 2022 · 7 minutos de leitura.

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IPVA
IPVA 2024 pode ser parcelado em até 5 vezes
Crédito:Werther Santana/Estadão

Prestes a vencer mais uma parcela, o IPVA 2022 está em aberto para muitos brasileiros, que ainda fazem contas para quitar o imposto anual após a disparada nos preços. Para suavizar os valores, o governo de São Paulo concedeu 9% de desconto para quem pagasse a tarifa integral em janeiro. Agora em fevereiro, o desconto é de 5%.

Porém, há outras maneiras de quitar o IPVA. Alguns Apps e fintechs permitem parcelar o imposto em até 21 vezes. Sim, você não leu errado! Na Listo, que atua no Brasil desde 2014, por exemplo, essa é a ideia.

A fintech, em síntese, desenvolve tecnologia que concilia o interesse de quem vende com quem compra. A novidade da Listo em 2022 é a possibilidade de parcelar o IPVA em até 21 vezes, no cartão de crédito, por meio de despachantes parceiros da empresa. São mais de 1.100 profissionais em todo o Estado de São Paulo. A novidade é 100% digital.

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Em menção ao parcelamento máximo de 5 vezes concedido pelo Governo, o diretor comercial da Listo, Kleber Méa Marcos, detalha um dos principais pilares da ferramenta. “Ampliamos para o consumidor, por meio deste parcelamento, aquilo que sempre entregamos aos empreendedores: autonomia de escolha”.

Werther Santana/Estadão

Possibilidade de extensão de desconto

Com esse mesmo propósito, de facilitar a vida do cliente por meio de livre escolha, o aplicativo Zul+ possibilita a extensão do desconto de 5% no IPVA também para os contribuintes paulistas que perderam o prazo do Governo. Para quem estiveer interessado, basta fazer o download do app, quitar a dívida com cartão de crédito e, assim, pagar em cota única na próxima fatura ou, se preferir, dividir em 12 vezes. Há taxa de transação, que varia de acordo com o valor do tributo.


“No App, você pode pagar o IPVA com Pix. Mas para quem está com a grana curta nesse começo de ano, uma opção é quitar o imposto com o cartão de crédito. Assim, você desembolsa a primeira parcela só em março, quando chega a fatura do cartão”, comenta André Brunetta, CEO do Zul+.

Brunetta explica, ainda, que a ideia é desburocratizar. “Com o Zul+, motoristas de todo o Estado de São Paulo podem regularizar a documentação do veículo em até dois dias úteis”, salienta. Além disso, o App dá possibilidade de reorganizar as finanças e, assim, evitar os juros diários aplicados pelo atraso no pagamento do imposto.

Quais juros são esses?

O contribuinte que não quitar o IPVA, a princípio, fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor total do imposto.


Caso a dívida persista, o débito será inscrito na Dívida Ativa. Assim, além de ser barrado de benefícios da Nota Fiscal Paulista, o contribuinte pode responder na Justiça. Nesse sentido, ainda há o impedimento de licenciamento do veículo para casos de inadimplência no IPVA. Assim, pode haver apreensão do veículo e inclusão de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além da multa – de R$ 293,47 -, o proprietário do veículo precisa pagar as diárias do período de apreensão.

Formas tradicionais de pagamento do IPVA

Para efetuar o pagamento do IPVA (veja calendário abaixo), basta se dirigir a uma agência bancária credenciada. Lá, contudo, é necessário informar o do Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor) e recolher o valor do tributo. Dá para fazer tanto nos guichês de caixa quanto nos terminais de autoatendimento. Casas lotéricas também recebem o pagamento do IPVA.

IPVA
Governo do Estado de São Paulo/Reprodução

O pagamento pode, contudo, ser feito via internet ou débito agendado. Verifique as opções oferecidas pela instituição bancária. Por fim, cabe recordar que aplicativos como “Poupatempo Digital”, “Detran.SP” e “Carteira Digital de Trânsito (CDT)” também recebem pagamentos do tributo.

Quando quitados os impostos (o licenciamento e multas está nesse bolo), o documento digital fica, portanto, disponível para download e impressão (em papel comum, pelo próprio pagante) no item “Licenciamento Digital” nos portais do Poupatempo, Detran-SP e Senatran (antigo Dentran).

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”