Você está lendo...
Nova Kombi elétrica, Volkswagen ID.Buzz tem mais fotos reveladas
Notícias

Nova Kombi elétrica, Volkswagen ID.Buzz tem mais fotos reveladas

Nova Kombi, ID.Buzz, tem fotos publicadas em cenários reais; versão final tem pintura bicolor e motor elétrico de 201 cavalos instalado no eixo traseiro

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

11 de abr, 2022 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

Volkswagen
Volkswagen ID.Buzz foi clicada por ruas e estradas da Europa, onde chega entre julho e setembro
Crédito:Volkswagen/Divulgação

A nova Kombi teve mais fotos divulgadas pela Volkswagen. Clicado em vários ângulos e cenários, o modelo batizado de ID.Buzz. Assim, as imagens são diferentes das reveladas no comecinho de março, durante a apresentação do modelo. Assim, é possível ter uma ideia mais clara sobre a novidade, que logo deverá chegar às lojas. Segundo informações da imprensa internacional, a estreia no mercado europeu deve ser entre julho e setembro de 2022.

Volkswagen
Volkswagen/Divulgação

Ainda não foi confirmada a oferta da nova Kombi no Brasil Entretanto, é bem provável que isso aconteça. Na Europa, serão oferecidas duas versões. Ou seja, furgão de carga e van de passageiros. Esta é a opção que aparece nas fotos acima e abaixo.

Publicidade


Volkswagen
Volkswagen/Divulgação

E há ampla palheta de cores. A nova Kombi das fotos é da cor escolhida para o lançamento. De acordo com a Volkswagen, são dez tons para a carroceria, como azul e laranja, por exemplo. Além disso, haverá quatro combinações do tipo saia e blusa. Ou seja, combinadas com branco, com na van das imagens acima. Essa solução era bastante comum no modelo que foi feito também no Brasil.

Aliás, essa não é a única conexão com a Velha Senhora. Esse é um dos apelidos do modelo antigo. Uma delas é o nome Buzz. Em 1950, quando surgiu como modelo de produção, a Kombi, diminutivo de Kombinationsfahrzeug, palavra alemã que significa algo como veículo combinado, chamava-se VW Bus. Em alguns mercados, o modelo foi rebatizado de Transporter e T1, por exemplo.


Volkswagen
TIAO OLIVEIRA/AE

Elétrica

Apesar de ter a mesma silhueta de pão de forma de antigamente, o utilitário da Volkswagen voltará com tecnologias avançadas. É o caso do sistema de propulsão. Em vez de motor a combustão, a nova Kombi vai ser totalmente elétrica. Portanto, terá baterias de íons de lítio de 82 kWh instaladas no assoalho. De acordo com a VW, repor até 80% da energia leva 30 minutos em estações de recarga rápida. Porém, a marca ainda não revelou dados de autonomia.

Com produção na fábrica da VW em Hannover (Alemanha), a ID.Buzz tem motor elétrico com potência de 201 cv. Instalado no eixo traseiro, gera o equivalente a 31,6 mkgf de torque. Segundo a fabricante, a van chega a 145 km/h. Ou seja, é limitada eletronicamente.


Feita sobre a plataforma MEB, a Volkswagen ID.Buzz é bem parecida com o carro-conceito revelado em 2017. Assim, mantém faróis e lanternas de LEDs, por exemplo. Destaque para o grande símbolo da VW, estampado na dianteira, assim como ocorria no modelo de 1950. Porém, sua função é interromper a faixa de LEDs que liga os faróis. Ou seja, diferentemente da solução adotada na parte traseira.

Volkswagen/Divulgação

Por fora e por dentro

Da mesma forma, chama a atenção o para-choque frontal. Sobretudo a parte inferior, cujo desenho lembra uma colmeia. Além disso, há portas corrediças estão dos dois lados. Isso facilitar o embarque e o desembarque dos passageiros.


Volkswagen
Volkswagen/Divulgação

Aliás, a nova Kombi pode levar cinco ocupantes, que contam com amplo espaço. Nesse sentido, colabora a longa distância entre os eixos, de 2,99 metros. A van tem 4,71 m de comprimento, 1,99 m de largura e 1,94 m de altura. Para comparação, o modelo da primeira geração tinha 2,4 m de entre-eixos. O comprimento era de 4,5 m, a largura era de 1,72 m e a altura, de 2,05 m.

Volkswagen ID.Buzz
Volkswagen/Divulgação

Na cabine, a nova Kombi mantém detalhes nostálgicos. Por exemplo, há acabamento em dois tons que se mistura à modernidade das tecnologias eletrônicas. Além disso, bancos, tapetes e até o painel são feitos com materiais recicláveis. Da mesma forma, há telas no quadro de instrumentos e no painel, ambas de 10 polegadas. Por fim, a Kombi do século 21 tem air bags nos encostos dos bancos traseiros e no meio dos dois assentos da frente. Por fim, versões com seis e sete lugares devem chegar até 2024.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”