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Caoa Chery vai lançar Tiggo 8 híbrido flex e hatch elétrico de entrada
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Caoa Chery vai lançar Tiggo 8 híbrido flex e hatch elétrico de entrada

Caoa Chery anuncia novo posicionamento no Brasil e vai produzir híbridos e elétricos no interior paulista; Tiggo 8 e eQ1 serão os primeiros

Diogo de Oliveira

05 de mai, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Caoa Chery eQ1 elétrico
Caoa Chery eQ1 será produzido na fábrica de Jacareí (SP) em 2023 e promete se o carro elétrico mais barato do Brasil
Crédito:Chery/Divulgação

A Caoa Chery anunciou nesta quinta-feira (5) seu novo posicionamento no Brasil. A empresa vai produzir carros elétricos e híbridos no País, na fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo, e promete eletrificar toda sua gama de veículos nacionais até o fim de 2023. Mas a ofensiva terá início ainda em 2022, com a chegada de dois modelos: o SUV Tiggo 8 Pro terá sistema híbrido flex, e o hatch elétrico eQ1 promete ser o carro elétrico mais barato do País.

Para produzir veículos eletrificados no Brasil, a Caoa Chery vai remodelar e modernizar a linha de montagem da fábrica de Jacareí. Com isso, deixará de produzir o SUV compacto Tiggo 3X e o sedã médio Arrizo 6. Entretanto, a marca mantém a meta de emplacar 60 mil carros no Brasil em 2022.

Caoa Chery
Chery/Divulgação

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Tiggo 8 Pro será primeiro eletrificado

Tal como o Jornal do Carro antecipou há um mês, o Tiggo 8 será o primeiro modelo eletrificado da Caoa Chery no Brasil. O SUV terá o desenho do Tiggo 8 Plus chinês, mas adotará o sobrenome “Pro”, tal como as versões de topo dos demais utilitários da Caoa Chery. Ou seja, vai se chamar Tiggo 8 Pro e promoverá a estreia do inédito sistema híbrido leve flex de 48 volts nos carros da marca.

Além de eletrificado, o Tiggo 8 Pro virá com recursos de condução semiautônoma. Entre eles, frenagem automática de emergência, assistente de manutenção de faixa e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo. Inicialmente, o SUV deveria ter chegado em 2021. Porém, por causa da crise da falta de chips e da escassez de outros componentes, vai chega ao Brasil no segundo semestre deste ano.



Caoa Chery eQ1 elétrico
Chery/Divulgação

Elétrico de R$ 120 mil

Além do SUV híbrido, a Caoa Chery vai para cima do segmento de carros elétricos com o eQ1. Assim, as primeiras unidades do hatch subcompacto virão da China ainda neste ano. Depois, o carro será feito em Jacareí. Seja como for, o modelo promete tirar do Renault Kwid E-Tech o posto de carro elétrico mais barato do mercado brasileiro. Menor que o Fiat Mobi e com quatro lugares, o Caoa Chery eQ1 tem interior moderno e deverá ter preço inicial na faixa dos R$ 120 mil.

Caoa Chery eQ1 elétrico
Chery/Divulgação

Na China, o eQ1 tem preço equivalente a R$ 60 mil. Lá e aqui, é um carro destinado ao uso urbano. Seu motor elétrico fica instalado na traseira e gera o equivalente a 41 cv de potência. Já a autonomia com as baterias cheias é de pouco mais de 100 km, na aferição do mercado chinês. Entre os destaques está a tela de 10 polegadas em posição vertical instalada no meio do painel.


Chery QQ Ant Z
Reprodução/Car News China

O que vem por aí

Tiggo 8 Pro e eQ1 serão apenas os primeiros carros eletrificados da Caoa Chery no Brasil. No comunicado oficial, a marca diz que toda a gama nacional será eletrificada até o fim de 2023. Ou seja, os demais SUVs feitos em Anápolis (GO), Tiggo 5X Pro e Tiggo 7 Pro, também ganharão sistema híbrido leve flex. Assim como terão o pacote ADAS com recursos semiautônomos.

Entre os elétricos puros, a expectativa é pelo retorno do QQ. A nova geração do subcompacto estreou em 2021 na China. Primeiro, veio na versão Ice Cream (que significa “sorvete”, em inglês). E a marca vai lançar em breve por lá o QQ Ant Z, versão com estilo de SUV que vai substituir o eQ1. Assim, este poderá ser o elétrico com produção nacional a partir de 2025.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.