Você está lendo...
Black Friday dos carros: Jeep tem promoção para Compass e Renegade
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Mercado

Black Friday dos carros: Jeep tem promoção para Compass e Renegade

Jeep Compass e Renegade tem financiamento com "taxa zero" e saldo em 24 parcelas; escassez de chips pode afetar descontos na Black Friday

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

10 de nov, 2022 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Jeep Renegade 2022 black friday
Jeep anunciou descontos para Renegade, Compass e Commander até dia 30 de novembro
Crédito:Jeep/Divulgação

Faz algum tempo que as montadoras deixaram de fazer promoções no período da chamada Black Friday. Um dos motivos é a disparada dos preços dos veículos novos no País, sobretudo nos últimos dois anos. Com a escassez de chips eletrônicos e a demanda aquecida, as marcas não deverão baixar os preços mais uma vez. Mas haverá ações para aproveitar a data, que surgiu nos Estados Unidos e ocorre todos os anos na última sexta-feira de novembro.

A Stellantis é a primeira montadora a anunciar promoção na marca Jeep para os SUVs Compass e Renegade. O Renegade Longitude 1.3 turbo flex, por exemplo, está com preço à vista por R$ 147.990. Além disso, o modelo tem financiamento com “taxa zero”. Funciona assim: entrada de R$ 88.794 (60% do valor) e saldo em 24 parcelas de R$ 2.586,35. Ao final, custará R$ 150.866,40. O mesmo benefício se encaixa para o Compass nas versões Sport, Longitude e Limited com motor 2.0 turbo.

SUVs Compass Limited
JUNIOR KR PIX/ESTADÃO

Publicidade


Já para o Commander, as regras são um pouco diferentes. De acordo com o site da montadora, a versão Limited 1.3 turbo pode ser financiada com uma entrada de 62,42%. Em números, fica em torno de R$ 152.682,44. Dessa forma, vai restar 36 parcelas ao todo, sendo que as 35 primeiras são de R$ 2.499,54 e a última de R$ 46.548,17. Estas incluem juros a partir de 11,65%. Ou seja, o valor total fica na média de R$ 286.714.



Como funciona?

A ação promocional é válida para todos os modelos da marca e ficará disponível no site oficial da Jeep até o dia 30 de novembro. Assim, valerá para o mês inteiro, mesmo com a Black Friday acontecendo apenas no dia 25 de novembro. As promoções envolvem as 225 concessionárias da Jeep no Brasil. Além disso, quem desejar adquirir o Commander Limited Flex vai poder aproveitar uma vantagem no Next Jeep, programa de recompra da marca.

jeep commander black friday
Divulgação/Jeep

Sem promoções desde 2021

Desde 2021, a prática dos descontos na Black Friday perdeu força no setor automotivo. Isso ocorreu por conta da crise dos chips. Ou seja, estava faltando produto no mercado. Além disso, também teve a alta do dólar, que culminou nos números baixos de vendas. Nos anos anteriores, nesta mesma época, diversas marcas já anunciavam condições especiais de compra. Tinha desconto na compra do 0-km, valorização do usado (na troca), financiamentos com longos prazos e até revisões gratuitas.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.