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Novo Hyundai Kona surge com faróis que parecem sabre de luz
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Novo Hyundai Kona surge com faróis que parecem sabre de luz

Hyundai revela imagens internas e externas do SUV compacto Kona que ganhou redesenho e terá configurações elétrica, gasolina, híbrida e N Line

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

21 de dez, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Além do visual disruptivo, Kona ficou maior que o modelo anterior
Crédito:Hyundai/Divulgação

Alguns vão achar cafona, outros, futurista. Mas como gosto não se discute, as equipes de design das montadoras vão aproveitando a liberdade dos tempos atuais para pôr em prática as mais diferentes formas para suas criações. E esse jeitão disruptivo já virou praxe na Hyundai. Agora, mais uma vez, a fabricante sul-coreana vem tentando ditar tendências e inovou na estética do SUV Kona, que acaba de ter fotos reveladas.



Ainda sem previsão de chegada às ruas, a segunda geração do Kona se destaca pela iluminação dianteira em formato de sabre de luz. O componente é nada mais que uma linha horizontal iluminada por LEDs que vai de uma ponta a outra da carroceria. Os faróis principais ficam, como na geração anterior (de 2018), alojados no para-choque.

Independente da versão (gasolina, híbrida, elétrica ou a esportiva N Line), o Kona vem com a mesma proposta. Entretanto, cada opção tem detalhes ligeiramente diferentes. A variante elétrica, por exemplo, traz para-choque dianteiro com aparência pixelada. Nele, também há rodas de liga leve com 19 polegadas em todas as variantes, mas cada uma tem design exclusivo.

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Hyundai
Hyundai/Divulgação

Já as versões a combustão e híbrida têm aparência mais robusta. Apresentam, portanto, apliques feitos em plástico e para-choque dianteiro com duplo triângulo.

Por fim, a variante N Line leva para-choques dianteiro e traseiro exclusivos. Tem saias laterais prateadas. Retrovisores e teto vêm pintados na cor preta.


Uma imagem recortada da traseira mostra um esquema semelhante ao dianteiro. Desse modo, tem uma barra de luz estreita no topo e lanternas incorporadas aos arcos das rodas.

Hyundai
Hyundai/Divulgação

Algumas medidas

A ideia da Hyundai é, por ora, expor apenas o design do novo Kona. Desse modo, as especificações serão detalhadas no ano que vem. Ainda assim, a fabricante relata que o crossover é 150 milímetros mais longo que seu antecessor. Agora, mede 4,36 metros de comprimento. O entre-eixos, a princípio, ficou 60 mm maior e, na largura, tem 25 mm extras. A ideia consiste em criar uma cabine mais confortável, principalmente para quem viaja na parte de trás do SUV. A Hyundai diz que o espaço de carga também foi maximizado – mas não fala em números.


Hyundai/Divulgação

Por dentro, o Kona tem inspiração no elétrico Ioniq 5. Ostenta quadro de instrumentos digital com tela de 12,3″. Exatamente o mesmo tamanho do sistema de infoentretenimento – ambos ficam na mesma peça. Para deixar o visual mais clean e aumentar o espaço entre os bancos dianteiros, o seletor de câmbio foi realocado para a coluna de direção.

Para o Brasil, não há informações concretas quanto à chegada. Entretanto, quem sabe a Hyundai queira competir com o Kia Niro. Assim, pode aproveitar o motor híbrido (1.6 quatro cilindros + elétrico) que tem potência combinada de 141 cv e 27 mkgf de torque.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.