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Polo Track substitui Gol na linha Volkswagen e ganha série especial
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Polo Track substitui Gol na linha Volkswagen e ganha série especial

Edição do Polo Track é limitada a mil unidades, tem motor 1.0 flex de 84 cv e detalhes exclusivos no visual

Eugênio Augusto Brito

08 de fev, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Volkswagen Polo Track 1st Edition
Crédito:Divulgação/Volkswagen

O Polo Track foi lançado no fim de 2022 para substituir o Gol, que saiu de cena após 42 anos. Menos de três meses depois da estreia, a Volkswagen apresenta a série especial 1st Edition do hatch compacto. A novidade, que terá produção limitada a mil unidades, traz itens exclusivos. Com tabela de R$ 88.990, o modelo é R$ 4,5 mil mais caro que a versão de entrada do Polo.

Em comum tanto o Polo Track 1st Edition quanto a versão de entrada do Polo têm câmbio manual de cinco marchas e motor 1.0 flexível. Segundo a Volkswagen, a potência é de até 84 cv, com etanol. Assim, os diferencias ficam restritos a detalhes no visual e na lista de equipamentos.



Série do Polo herda visual e motor de Gol

Assim, o Volkswagen Polo Track 1st Edition tem visual, digamos, mais esportivo. A carroceria é pintada de vermelho e o teto é preto. Ou seja, o mesmo padrão do Gol Last Edition. Há ainda adesivos nas colunas traseira, bem como faixa preta na tampa do porta-malas.

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As rodas são de aço de 15 polegadas com calotas plásticas pintadas de preto brilhante. Segundo a marca, na cabine há detalhes como soleiras das portas feitas de alumínio. Assim, também remetem às da edição de despedida do Gol. Além disso, há bancos inteiriços e revestimentos de painéis alusivos à edição.

Volkswagen Polo Track 1st Edition
Carroceria vermelha e detalhes pretos estão entre os poucos diferenciais; Fotos: Volkswagen

Polo é maior e tem mais equipamentos

Diferentemente do antecessor, o Polo é feito sobre plataforma MQB A0, em Taubaté (SP). Como resultado, é mais moderno e traz itens de segurança que o Gol não podia oferecer. Há, por exemplo, quatro air bags, assistente de partida em rampas e controle eletrônico de estabilidade. Assim como bloqueio eletrônico do diferencial e sistema Isofix de fixação de assentos infantis.


Dos itens de conforto, destaque para o novo volante multifuncional. Há ainda ar-condicionado com filtro de poeira e pólen, sistema de som com quatro falantes e portas do tipo USB-C. A chave é do tipo canivete e tem telecomando para abertura das portas e alarme.

De acordo com dados da Volkswagen, o Polo Track tem 4,07 metros de comprimento, 2,56 m de distãncia entre os eixos e porta-malas com capacidade de 300 litros. Para comparação, no Gol as dimensões são de 3,89 m, 2,46 m e 263 litros, respectivamente.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.