Que tal entrar no McLaren MP4/8, o carro de Fórmula 1 com o qual Ayrton Senna correu sua última temporada na McLaren, em 1993? Depois, enquanto a adrenalina baixa, poder olhar de pertinho o M23 que deu o título de 1974 a Emerson Fittipaldi? Fazer esse tour de verdade é complicado. Afinal, os carros estão em Woking, na Inglaterra, no Centro Tecnológico da McLaren (MCT na sigla em inglês). A instalação foi inaugurada em 2003.
Atualmente, o prédio de aço e vidro orçado em 300 milhões de libras (R$ 1,87 bilhão) é a sede da equipe de F1, da fábrica e do museu. Entretanto, apenas os funcionários e pilotos podem passar por lá rotineiramente. Pessoas inscritas no programa de fidelidade da McLaren até entram de graça, mas apenas se ganharem um sorteio e arcarem com o deslocamento.
Tour virtual pelo Google Street View
McLaren e Google são parceiros desde 2022 e, se a união não é vitoriosa nas pistas, pelo menos pode nos dar alguma alegria virtual. Com um clique na tela do Google Street View, que mapeia ruas para o Google Maps, é possível fazer o tour pelo PC ou celular. Dessa forma, ao se “passear” pelas instalações, alguns dos carros mais importantes da equipe britânica exibem um ícone azul, que abre uma ficha técnica com um clique.
Já outros permitem ainda algo mais interessante: com outro clique, você entra na cabine da McLaren, com imagens de 360 graus. Mas a experiência trava às vezes. Às vezes, o mouse não te leva aonde você gostaria. Em outras, aquele carro raro fica meio torto e distante, mesmo com vários toques na tela.
Só que, no geral, é possível curtir os detalhes do MP4-1, primeiro modelo de fibra de carbono, de 1981. Ou do trio MP4/5, MP4/5B e MP4/6, imbatível nas mãos de Senna e Alain Prost, entre 1990 e 1991. E o MP4/23 do polêmico primeiro título de Lewis Hamilton. Da mesma forma, pode-se ver o McLaren P1, supercarro de R$ 15 milhões e 916 cv, ou o SUV elétrico 4×4 da Extreme-E.