Você está lendo...
Hyundai Creta N-Line ganha série Night Edition com motor 2.0; veja o preço
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Lançamentos

Hyundai Creta N-Line ganha série Night Edition com motor 2.0; veja o preço

Creta N-Line Night 2.0 Edition tem 167 cavalos e 20.6 mkgf, e produção limitada em 900 unidades contra Jeep Compass e Toyota Corolla Cross

Eugênio Augusto Brito, Colaboração para o Jornal do Carro

08 de mar, 2023 · 8 minutos de leitura.

Publicidade

Hyundai Creta N-Line Night Edition 2023
Hyundai Creta N-Line Night Edition chega à versão 2024 sem aumento no preço
Crédito:DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

A Hyundai começa a vender na próxima segunda-feira, dia 13, o Hyundai Creta N-Line Night Edition, série limitada que usa motor 2.0 flex e tem pacote completo de assistências semiautônomos para encarar Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. São 900 unidades no total, que começam a ser entregues ao compradores nas primeiras semanas de abril. O preço é de R$ 181.490.



Um Hyundai Creta melhor que Toyota Corolla Cross? Veja como é a versão Night Edition!

Já é prática periódica da Hyundai manter a linha de produtos fresca, com novas versões e séries especiais. Assim, mantém o interesse do público, ao mesmo tempo em que ocupa novos nichos. É o que a Night Edition faz agora.

Publicidade


Atualmente, a N-Line é a configuração mais equipada e com estilo esportivo do Creta com motor 1.0 TGDI (turboflex). Como parte de R$ 166.990, funciona inclusive como topo de gama, uma vez que a configuração 2.0 SmartStream Automático custa R$ 159.990.

Mesmo assim, já dá para apontar a Night Edition como novo auge do Creta, ainda que temporário. Isso por unir o conhecido estilo esportivo a rodas maiores de 18 polegadas e ao motor maior, 2.0 flex aspirado, com 167 cavalos e 20.6 mkgf máximos, com câmbio automático de seis marchas.

Hyundai Creta N-Line Night Edition 2023
Hyundai Creta N-Line Night Edition (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

Creta de olho em SUVs maiores

Segundo o marketing da Hyundai, ainda que o Creta N-Line Night Edition seja exclusivo a 900 carros, seus objetivos são claros: encarar SUVs maiores ou mais fortes, como Compass e Corolla Cross. Para fazer isso, a Hyundai vai apostar em mais equipamentos de série, além de elementos esportivos, robustez e imagem “premium”.

E vai jogar com o preço. O Compass Longitude 1.3 T270 (185 cv, 27,5 mkgf) parte de R$ 184.490 (no Estado de São Paulo), enquanto o Corolla Cross XRE (2.0, 169 cv, 21,4 mkgf) parte de R$ 172.690, com o GR-Sport (visualmente esportivo) saindo de R$ 191.090.

Sendo assim, o Creta N-Line Night Edition é R$ 3 mil mais barato que o Compass de entrada. Na comparação com o Corolla Cross, a estratégia da Hyundai é atrair consumidor que busca a versão esportiva, mas quer o preço da básica.


Assim como no N-Line 1.0 TGDI, a impressão de luxo vem da carroceria com só três opções de pintura: Preto Onix, Cinza Silk e Branco Atlas, sendo que as últimas são bicolor, por trazer o teto também em Preto Onix.

Da mesma forma, os demais elementos externos fazem constraste com o preto e o cinza. Grade frontal, emblemas de versão, saias laterais, protetores dos parachoques, retrovisores externos, maçanetas, lentes e faróis e lanternas usam tons de preto, ora brilhantes, ora acetinados.

Na coluna C, a pintura preta é fosca, assim como nos emblemas da Hyundai e do Creta na tampa do porta-malas. Isso tudo se aproveita da tendência “matte”, que delimita modelos mais luxuosos.


Hyundai Creta N-Line Night Edition 2023
Hyundai Creta N-Line Night Edition (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

Além disso, as rodas de liga leve de 18 polegadas são exclusivas, com desenho diferente exclusivo e pintura em preto brilhante. Usam pneus 215/55.

Por outro lado, a cabine repete o acabamento do N-Line 1.0, com couro sintético na cor preta e costura vermelha na alavanca de câmbio, no volante e na borda do teto solar panorâmico.


Mais tecnologia a bordo

Mas há diferenças no nível de equipamentos, já que a N-Line Night Edition é mais tecnológica. Primeiro, o sistema de som leva a assinatura da Bose e conta com 8 falantes, subwoofer no porta-malas e amplificador com 6 canais que mora sob o banco do condutor. Infelizmente, os bancos frontais ainda são ajustados na alavanca, nada de comando elétrico.

Hyundai Creta N-Line Night Edition 2023
Hyundai Creta N-Line Night Edition (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

Mas o Adas é mais completo que o do Creta N-LIne e do Ultimate. Além da frenagem automática para carros e pedestres e do ACC, esse novo pacote inclui reconhecimento de ciclistas, sensores de tráfego cruzado e de ponto cego (com imagem no painel de instrumentos), sistema de permanência e centralização na de faixa, monitoramento fadiga, farol alto adaptativo, alerta de presença no banco traseiro e câmera 360 graus.


Por fim, há soleira exclusiva que traz o nome da série e a numeração dentro do lote exclusivo. O carro observado era a unidade 001/900.

Mercado de SUVs

Considerando o nível de equipamentos e o posicionamento do mercado atual, fica claro que a Hyundai sonda clientes e rivais para saber se precisa reforçar o Creta a valer.

No total, o SUV fabricado em Piracicaba (SP) foi o 4° colocado nas vendas em 2022, com 62.651 unidades. Ficou atrás de Chevrolet Tracker (70.806), Volkswagen T-Cross (65.341) e do Jeep Compass (63.564), que mira agora. Mas é o líder de SUVs neste começo de 2023.


Ou seja, vale mesmo estudar a situação para saber se chegou a hora de mudar ou se o Creta ainda dá conta dos rivais.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
BYD YUAN PLUS: COMO É O SUV ELÉTRICO CHINÊS COM PREÇO DE COMPASS A DIESEL
Hyundai Creta New Generation Platinum Safety com teto solar
Oferta exclusiva

Hyundai Creta New Generation Platinum Safety com teto solar

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.