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É possível recuperar um volante desgastado?

Suor das mãos do motorista e ação do tempo podem deteriorar a direção do veículo

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05 de jun, 2023 · 4 minutos de leitura.

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É possível recuperar um volante desgastado?
Crédito: Suor das mãos do motorista e ação do tempo podem deteriorar a direção do veículo
Foto: Getty Images

volante do carro é constantemente exposto a fatores como umidaderaios do sol, suor e oleosidade das mãos do motorista. Com o uso diário, ele começa a apresentar sinais de desgaste, como desbotamento, aparecimento de rachaduras e até o esfarelamento do material de revestimento.

Embora os fabricantes façam avaliações de resistência em condições rigorosas de calor e umidade, o desgaste é inevitável, uma vez que os componentes têm uma determinada vida útil, e o envelhecimento natural ocorre por causa do tempo de uso e da interferência do meio ambiente.

“Por isso, a recomendação é sempre limpar o volante para proteger a sua superfície e retardar o desgaste ao máximo”, diz Cléber Willian Gomes, professor de Engenharia Automotiva da FEI.

Existem, no mercado, produtos especiais para manter o volante com bom aspecto, principalmente se o revestimento for de couro. Além deles, um pano úmido com sabão neutro também é uma maneira eficiente de limpar a peça, porque vai remover as impurezas deixadas pelas mãos do motorista.

Cuidado com silicone

“Só não utilize um pano encharcado, pois o excesso de água pode provocar infiltrações, estragando ainda mais o revestimento e a espuma“, afirma Gomes. “Outro cuidado que deve ser tomado na limpeza é com a ação do silicone. Ele tem álcool na composição, que estraga o volante se aplicado com frequência.”

Alguns consumidores às vezes reclamam que compraram um veículo novo e, em pouco tempo, o volante apresentou desgaste. Nesse caso, é provável que o material usado na confecção do componente seja de baixa qualidade. Se o veículo estiver no período de garantia, o proprietário tem o direito de pedir a reposição do item na concessionária.

Mas esse tipo de situação é cada vez mais raro, pois os volantes são feitos de materiais resistentes e alguns modelos recebem, até mesmo, uma camada protetora contra raios solares. Os vidros dianteiros, que igualmente possuem proteção que evita a ação do sol, também servem de “escudo”.

O proprietário também pode recorrer aos serviços de um profissional. Se apenas a cobertura de borracha do volante estiver desgastada, ele vai lixar a superfície para retirar a película brilhosa, deixando a parte fosca.

Depois, a superfície é recoberta com pasta emborrachada para eliminar as imperfeições. Quando estiver seca, é preciso lixar novamente e aplicar uma camada de borracha da cor do volante.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.