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Carro popular: nova Chevrolet Montana pode ter preço de Fiat Strada
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Carro popular: nova Chevrolet Montana pode ter preço de Fiat Strada

Lançada em janeiro, nova Chevrolet Montana tem versão abaixo do teto de R$ 120 mil do decreto do carro popular; picape vai baixar de preço

Redação

06 de jun, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Chevrolet Montana carro popular picapes preço
Nova Chevrolet Montana tem versão de entrada abaixo de R$ 120 mil e pode ganhar preço de Fiat Strada com decreto do carro popular
Crédito:Chevrolet/Divulgação

O preço dos veículos vai baixar nos próximos dias com o novo pacote do carro popular anunciado pelo Governo Federal. Tal como o Jornal do Carro antecipou ontem, os hatches de entrada serão os maiores beneficiados com o decreto. Mas as picapes também terão descontos. Além da VW Saveiro e da Fiat Strada, a nova Chevrolet Montana vai entrar na lista dos modelos com redução nos valores de tabela. E pode baixar de R$ 110 mil.



Quanto vai cair o preço da nova Chevrolet Montana?

Lançada em janeiro deste ano, a nova geração da Chevrolet Montana subiu de preço em abril. Mas mantém a versão de entrada com tabela abaixo do teto de R$ 120 mil do pacote do carro popular. Dessa forma, parte de R$ 118.690 na configuração 1.2 turbo com câmbio manual. Pois, caso receba o o desconto máximo de R$ 8.000, a picape compacta da GM, que é feita em São Caetano do Sul (SP), pode baixar a tabela para R$ 111.690.

Chevrolet Montana Premier ou Fiat Toro Endurance? Veja o comparativo

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Entretanto, com base nos anúncios de outras montadoras, a redução pode ser maior. A Renault, por exemplo, baixou o preço do Kwid em R$ 10 mil e anuncia o hatch por R$ 58.990. Já a Jeep fez o mesmo corte no Renegade Sport. Assim, a versão básica do SUV baixou de R$ 125.990 para R$ 115.990. Por fim, a Volkswagen já divulgou a nova tabela de preços com descontos em vários modelos. E a tendência é a GM baratear a Montana, que pode baixar de R$ 110 mil.

Ou seja, a nova Montana poderá custar bem próximo da Fiat Strada na versão Freedom com cabine dupla, que atualmente tem preço de R$ 108.990. A versão básica da picape da Chevrolet tem seis airbags, multimídia MyLink e protetor de caçamba.

Como vai funcionar o decreto do carro popular?

O pacote do carro popular vai conceder créditos tributários aos fabricantes de veículos. De início, o governo previu fazer um corte de 1,5% a 10,96% sobre o valor dos veículos com a redução de impostos (IPI e PIS/Cofins). Contudo, o plano mudou e o decreto vai conceder cortes de R$ 2.000 até R$ 8.000 na Nota Fiscal ao consumidor. A mudança aconteceu por causa da dificuldade do governo de encontrar uma compensação para a iniciativa.


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Quanto tempo vai durar o decreto do carro popular?

A medida do carro popular ainda será publicada como Medida Provisória e, dessa forma, deverá ter validade de quatro meses para veículos que custam até R$ 120 mil. O plano, portanto, deve durar quatro meses para as pessoas físicas. E pode ser estendido para as pessoas jurídicas. Afinal, as locadoras respondem por grande volume dos emplacamentos de novos.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.