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Carro popular mais barato surpreende com desconto de R$ 10 mil no preço
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Carro popular mais barato surpreende com desconto de R$ 10 mil no preço

Com os descontos do decreto do carro popular, Renault Kwid ganha R$ 10.000 de redução; marca também oferece condição especial de financiamento

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

06 de jun, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Renault Kwid assume o pódio dos carros mais baratos do Brasil
Crédito:Renault/Divulgação

Após o anúncio do governo com os detalhes dos descontos para o carro popular, a Renault atualizou o preço do seu hatch de entrada, o Kwid. O modelo, que antes custava a partir de R$ 68.990, agora está disponível por R$ 58.990 na versão de entrada Zen. Ou seja, o hatch recebeu a redução máxima do pacote no valor de R$ 8.000 e mais um bônus de R$ 2.000 da montadora. Assim, houve um corte total de R$ 10.000, fazendo com que o modelo mais barato do Brasil fique abaixo de R$ 60 mil.

De acordo com a marca, a condição criada com o decreto do carro popular é válida apenas para a versão Zen 1.0 2023/2024. Esta conta controle eletrônicos de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampas, monitor de pressão dos pneus e sistema Start&Stop, que desliga e religa o motor sozinho em paradas longas no trânsito.



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Rodolfo BUHRER/Renault

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Além disso, a Renault também oferece uma condição especiais de financiamento com entrada de 61,5%. Ou seja, R$ 35.278,85.  A taxa é de 0,99% ao mês com 48 parcelas de R$ 699. Assim, o valor total ficará em torno de R$ 69.653,25.

Renault Kwid Zen tem motor 1.0 flex

Nos equipamentos, o Renault Kwid Zen conta com alerta visual e sonoro da falta de uso do cinto de segurança em todos os bancos, direção elétrica, ar-condicionado, freios ABS, travas elétricas e quatro airbags, sendo dois frontais e dois laterais. Sob o capô, o carro traz motor 1.0 flex que gera até 71 cv de potência e 10 mkgf de torque, com etanol.

Em relação à economia de combustível, faz médias de 15,3 km/l com gasolina e de 10,8 km/l com etanol na cidade. Já na estrada, o consumo médio com o combustível fóssil fica em 15,7 km/l, e faz 11 km/l com o combustível de origem vegetal.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.