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Nova geração da Mitsubishi L200 Triton será revelada no dia 26 de julho
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Nova geração da Mitsubishi L200 Triton será revelada no dia 26 de julho

Sexta geração da Mitsubishi L200 Triton será maior e mais larga em relação ao modelo anterior; picape terá base da Nissan Frontier

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de jun, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Mitsubishi L200
Nova Mitusbishi L200 Triton vai competir com Ford Ranger, Nissan Frontier, Chevrolet S10 e Toyota Hilux
Crédito:Reprodução/Mitsubishi

A Mitsubishi está prestes a lançar a nova geração da L200 Triton. De acordo com a marca, a estreia global acontecerá no dia 26 de julho, na Tailândia. No entanto, mesmo sem revelar muitos detalhes, a montadora já começa a divulgar alguns teasers do modelo, que divide chassi com a rival Nissan Frontier. Afinal, a marca japonesa faz parte do grupo Nissan.

Vale lembrar que a picape teve o visual antecipado pelo conceito XRT, apresentado em março deste ano pela Mitsubishi. Seja como for, quando chegar ao mercado, ela vai competir com modelos como Ford Ranger, Chevrolet S10 e Toyota Hilux, por exemplo.



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L200 Triton mais robusta

A Mitsubishi afirma que a nova Triton foi feita com um conceito de design chamado de Beast Mode (“Modo Besta”, na tradução para o português). Para a marca, isso significa mais agressividade no visual, bem como a adesão de linhas mais musculosas. Além disso, no tamanho, a picape será maior e mais larga em relação ao modelo anterior.

Entre os destaques estão novos para-lamas e para-choques mais robustos, além de faróis em LEDs com uma divisão maior na dianteira. Na traseira, foco para as lanternas de LEDs maiores, bem como o rack de teto e um santantônio (que já estava presente na XRT).

Mitsubishi Triton L200
Sexta geração da Mitsubishi L200 Triton – Reprodução//Mitsubishi

Interior pouco revelado

Em vídeo (acima), a Mitsubishi fez questão de dar um spoiler da cabine. Nela aparece uma central multimídia flutuante, além de diversos outros comandos no painel. Estes correspondem, por exemplo, ao ar-condicionado e aos modos de condução da picape. Além disso, logo abaixo da manopla de câmbio, há um seletor giratório para selecionar o tipo de tração, que pode ser 4×2 ou 4×4.  

O modelo será feito na Tailândia, assim como a geração antiga que estava disponível no mercado desde 2014. Segundo as informações, a picape será exportada para mercados como Oceania, África e América Latina. Entretanto, não há nenhuma confirmação ou previsão de estreia no Brasil.

Nova L200 terá seletor giratório de tração – Reprodução/Mitusbishi

Motor da Mitsubishi L200 é uma incógnita

Em relação a motorização, não há nenhuma informação. Entretanto, de acordo com os rumores da imprensa japonesa, a Mitsubishi L200 Triton pode contar com a versão atualizada do motor 2.4 turbodiesel de 190 cv e 43,9 mkgf de torque. O 2.3 turbodiesel de 160 cv da Frontier também pode ser uma opção. Seja como for, espera-se ainda versões híbridas e elétricas. No entanto, com lançamento futuro.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.