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RAM Rampage: todas as versões e preços da picape irmã da Fiat Toro
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RAM Rampage: todas as versões e preços da picape irmã da Fiat Toro

Nova RAM Rampage estreou com preços a partir de R$ 239.990; picape conta com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 2.0 turbo a gasolina de 272 cv

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de jun, 2023 · 7 minutos de leitura.

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ram rampage r/t
Ram Rampage R/T já custa quase R$ 300 mil
Crédito:Ram/Divulgação

Inédita na linha da marca RAM, a picape Rampage estreou no Brasil com três versões e preços competitivos. O modelo usa a mesma plataforma da picape Toro, que também serve aos SUVs da Jeep Renegade, Compass e Commander. Entretanto, a Rampage tem alguns centímetros a mais que a Toro e chega com tabela para disputar vendas com versões de entrada das picapes médias, como Chevrolet S10, Ford Ranger e a líder Toyota Hilux.

Sob o capô, a RAM Rampage conta com duas opções de motor. O 2.0 turbodiesel de 170 cv e 38,8 mkgf de torque equipa as versões Rebel e Laramie. Enquanto isso, o motor Hurricane 4 a gasolina de 272 cv e 40,8 mkgf está disponível para as três variantes, sendo a única opção para a topo de linha R/T. Seja como for, todas as configurações contam com câmbio automático de 9 marchas.



RAM RAMPAGE: COMO É A NOVA PICAPE MAIS POTENTE DO BRASIL

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De acordo com a ficha técnica da RAM, a Rampage tem 5,03 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,78 m de altura (1,77 m na R/T) e 2,99 m de espaço entre os eixos. Cabe mencionar que a capacidade de carga é de 1.015 kg nas versões a diesel e de 750 kg com o propulsor a gasolina. Já a caçamba pode comportar 980 litros.  

Adicionais para a Rampage

O único opcional é o “Pack Elite” de R$ 6.000. O pacote inclui som premium Harman Kardon, banco elétrico para o passageiro dianteiro e Ambient Light (iluminação interna diferenciada). No mais, a picape tem vasta lista de acessórios Mopar que contém portfólio com mais de 30 opções, que vão de santantonio a estribo elétrico ou fixo e divisor modular de caçamba, por exemplo.

RAM Rampage
Rampage conta com central multimídia de 12,3 polegadas – Divulgação/RAM

Tabela de cores

Além disso, de série, a picape está disponível nas cores Vermelho Flame (sólida) e na Sting Grey (especial). Por fim, há também as opções com adicional de R$ 2.000. São elas a Branco Pérola (perolizada) e as metálicas: Prata Billet, Azul Patriot, Maximum Steel e Preto Diamond.

Como são as versões da nova RAM Rampage?

Rampage Rebel 2.0 turbodiesel: R$ 239.990

RAM Rampage
Rampage Rebel é a versão de entrada da picape – Divulgação/RAM

Além do motor 2.0 turbodiesel e o câmbio automático de 9 marchas, a versão de entrada com estilo mais off-road conta com tração 4×4 com reduzida. Nos equipamentos, há central multimídia de 12,3″ com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay; painel de instrumentos de 10,3″; ar-condicionado de duas zonas; carregador de celular por indução com resfriamento; banco de motorista com ajustes elétricos e acabamento interno em couro preto. Além disso, vale citar também o RAM Connect, plataforma de serviços conectados da marca.


Na tecnologia, fazem parte da lista faróis e lanternas Full LEDs; freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold; monitoramento de ponto cego; sistema de permanência em faixa; alerta de colisão frontal; frenagem autônoma de emergência; detector de pedestres e ciclistas; assistente de partida em rampa e controle de descida.

Por fim, piloto automático adaptativo; farol alto automático; detector de tráfego cruzado; retrovisores externos elétricos; câmera de ré; sensores de estacionamento dianteiro e traseiro; sensor de chuva; retrovisor interno fotocrômico; 7 airbags e pneus All Terrain 235/65 de aro 17″ também entram nos recursos.

Rampage Rebel Hurricane 4 a gasolina: R$ 249.990

Todo o conteúdo da Rebel a diesel, mas adiciona o motor Hurricane 4 a gasolina de 272 cv. Além disso, complementa com modo Sport e escapamento duplo.


Intermediária Laramie tem proposta mais luxuosa – Divulgação/RAM

Laramie 2.0 turbodiesel: R$ 249.990

Adiciona revestimento interno de couro na cor marrom, bem como acabamentos externos cromados (incluindo para-choque traseiro). Dessa forma, conta com um visual mais luxuoso. Por fim, há rodas de 18″ diamantadas com pneus 235/60.

Laramie Hurricane 4 a gasolina: R$ 259.990

É equipada com o motor 2.0 a gasolina e adiciona o escapamento duplo, bem como o modo Sport.


Topo de linha R/T tem pegada mais agressiva e rodas de liga-leve de 19″ – Divulgação/RAM

R/T Hurricane 4 a gasolina: R$ 269.990

Já a topo de linha conta com os acabamentos em preto brilhante, que incluem as rodas de liga-leve de 19″ e o teto. Adesivos no capô e caçamba, emblemas escurecidos, suspensão esportiva, escapamento duplo esportivo e modo R/T também fazem parte da versão mais cara da Rampage. Por fim, na cabine, o revestimento é de couro e suede em preto, com costuras vermelhas.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.