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Ranger 2024: veja todos os preços, versões e equipamentos da picape
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Ranger 2024: veja todos os preços, versões e equipamentos da picape

Ranger custa entre R$ 289.900 e R$ 319.990 nas configurações XLT e Limited e aposta na vasta lista de série para bater a concorrência no segmento das picapes médias

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

23 de jun, 2023 · 7 minutos de leitura.

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Ford Ranger Limited 2023
Ranger tem capacidade de carga de 1.037 kg na versão XLT e 1.033 kg na Limited
Crédito:Leo Souza/Estadão

A quinta geração da Ford Ranger acaba de fazer sua estreia no Brasil. Agora, além de mais de R$ 18 mil mais barata que a linha anterior, a picape média concorrente de Chevrolet S10, Toyota Hilux e companhia ganhou visual diferenciado, novo interior, evolução de plataforma e mecânica, bem como mais equipamentos de série. Agora, o modelo parte de R$ 289.900 e R$ 319.990 nas versões XLT e Limited, respectivamente.



Mas antes de detalhar a lista de conteúdo por versões, cabe explicar brevemente as mudanças. Visualmente, o modelo foi todo renovado e, agora, ficou bem parecido com o das irmãs Maverick e F-150. A dianteira, por exemplo, tem faróis (iluminados por LEDs) em forma de “C” que abocanham a barra central da grade dianteira. Na parte de trás, lanternas e tampa da caçamba (com o nome “Ranger” em baixo relevo) também são novas.

Produzida na Argentina, a Ranger tem nova plataforma, chassi maior e mais robusto. A princípio, a rigidez torcional aumentou em cerca de 28%. Por falar na parte mecânica, debaixo do capô dianteiro, a Ranger 2024, a princípio, vai oferecer apenas o 3.0 V6 a diesel, que substitui o 3.2 de quatro-cilindros e 200 cv. Agora, o propulsor gera potência de 250 cv e 61,2 mkgf de torque máximo a partir das 1.750 rpm. Ademais, tem uma inédita tração 4×4, evoluções na suspensão, bem como nos sistemas de direção.

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Ford Ranger 2024
DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Cabe lembrar, no entanto, que a Ford vai lançar as versões XL e XLS com o novo motor 2.0. O quatro-cilindros turbodiesel gera 170 cv e pouco mais de 40 mkgf a partir das 1.750 rpm. A marca aponta que ele é mais silencioso e econômico que o 2.2 anterior. Além disso, tem 10 cv a mais de potência. Nesse caso, haverá opção de câmbio manual ou automático de seis velocidades e tração 4×2 ou 4×4. Entretanto, a fabricante não revelou as demais informações.

Esquema de vendas

De acordo com a Ford, a nova Ranger começou a ser vendida nesta quinta-feira (22). Porém, até segunda-feira (26) a oferta será apenas para quem se cadastrou no site www.ford.com.br. Assim, esses compradores receberão os carros em até 60 dias. Depois, as vendas serão abertas para o público em geral.


Ford Ranger 2024
DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Conteúdos por versão

XL 2.0 4×4 MT (preço não informado): Sync 4 com tela de 10″, rodas de aço de 16 polegadas, painel de instrumentos com tela de 8″, sete airbags, controlador de velocidade, acendimento automático dos faróis, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade e tração, limitador de velocidade, diferencial traseiro blocante e alarme.

XLS 2.0 4×2 AT (preço não informado): Todo o conteúdo da versão XL, entretanto, acrescenta rodas de liga leve de 17 polegadas, para-choque na cor da carroceria, quatro modos de condução, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, saída de ar-condicionado para os passageiros de trás, carregador de celular por indução, painel de instrumentos com tela de 8″, partida e acionamento do ar-condicionado remoto, entradas USB (tipos A e C) e faróis iluminados por LEDs com DRL.


XLS 2.0 4×4 AT (preço não informado): Todo o conteúdo da versão anterior, todavia, com diferencial traseiro blocante.

XLT 3.0 V6 4WD AT (R$ 289.990): Todo o conteúdo da versão anterior, somado de assistente autônomo de frenagem, bancos (com ajuste elétrico) e volante com revestimento de couro, estribos, retrovisores externos com rebatimento, sensor de chuva, comando de voz, freios a disco nas quatro rodas, start-stop, sete airbags, alerta de colisão, faróis de neblina com iluminação de LEDs, sensor de estacionamento dianteiro, retrovisor eletrocrômico, câmbio eletrônico E-Shifter, assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres e freio de estacionamento eletrônico.

Limited 3.0 V6 4WD AT (R$ 319.990): Todo o conteúdo da versão anterior. A princípio, tem rodas com 18″, bagageiro de teto, lanternas de LEDs, santantônio na cor da carroceria, ar-condicionado de duas zonas, partida sem chave, navegador off-road, monitoramento de pressão dos pneus e Sync 4 com tela de 12″.


Por R$ 20 mil extras, o interessado leva: rodas de liga leve de 20″, painel de instrumentos de 12″, câmera 360° e monitoramento de ponto cego. Na lista ainda tem os assistentes de permanência em faixa, de manobras evasivas e de cruzamentos.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.