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Strada líder, Hilux é terceira e Montana em 5°: veja o ranking das picapes
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Mercado

Strada líder, Hilux é terceira e Montana em 5°: veja o ranking das picapes

Lista feita com dados da Fenabrave mostra dobradinha de picapes da Fiat nas primeiras posições, seguida de perto pela Toyota e GM

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

07 de jul, 2023 · 6 minutos de leitura.

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Fiat Strada ranking mais vendidos
Após 2 meses, Fiat Strada recupera liderança entre os mais vendidos
Crédito:Fiat/Divulgação

O mercado de picapes é, de longe, o que mais cresce nos últimos meses, sobretudo por causa dos muitos lançamentos. Desde janeiro, já chegaram às lojas brasileiras a nova geração da Chevrolet Montana, além da Ford F-150 (inédita no País) e da RAM Rampage, primeira picape nacional da marca RAM, feita sobre a base da Fiat Toro. Por isso, naturalmente, o ranking da categoria já mostra novidades no balanço do primeiro semestre de 2023.

Pensando nisso, reunimos nesta lista os números da Fenabrave, federação que reúne os concessionários do País, onde mostramos quais picapes mais venderam nesses primeiros seis meses, e quais delas considerar como sua próxima compra.



As 10 picapes mais vendidas do primeiro semestre de 2023:

1°- Fiat Strada

Fiat Strada ranking picapes mais vendidos
(Fiat/Antonio Filosa/Divulgação)

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A picape compacta da Fiat é, de longe, a mais vendida do segmento. Prestes a receber um novo motor 1.0 Turboflex, emprestado do SUV Pulse, a picape vendeu 50.546 unidades entre janeiro e junho deste ano. Entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, a picape vendeu menos unidades. No primeiro semestre de 2022, ela registrou 51.046 vendas, por exemplo.

2°- Fiat Toro

chips picapes Toro
(Fiat/Divulgação)

A picape compacta-média da Fiat vem na segunda colocação, garantindo a dobradinha da marca no ranking da Fenabrave, e também na nossa lista. A Toro vendeu, no período entre janeiro e junho deste ano, 25.286 unidades, quase a metade dos valores da Strada. No entanto, os números também representam queda em relação ao 1° semestre de 2022, onde emplacou 34.089 unidades.


3°- Toyota Hilux

hilux 2024 ranking
(Toyota/Divulgação)

A opção média da Toyota acabou de ser renovada para 2024, e recebeu atualizações em seu interior, bem como a versão GR-Sport, antes disponível só na Argentina. A Hilux emplacou 21.524 unidades nos primeiros seis meses deste ano.

4°- Volkswagen Saveiro

Volkswagen Saveiro Robust carro popular picapes preço
Volkswagen/Divulgação

A Saveiro, apesar de visual antigo, ainda vende bem. Espera-se que receba uma reestilização nos próximos meses, para se manter forte no mercado. A picape compacta da Volkswagen vendeu 19.105 unidades no primeiro semestre deste ano. Em sua versão mais simples, a Saveiro Robust CS (flex), custa R$ 94.490, por exemplo.

5°- Chevrolet Montana

Opção da GM para a categoria de picapes mais movimentada da atualidade, a Montana conquistou quinto lugar geral na lista da Fenabrave. A picape registou, entre em janeiro e junho, 13.816 unidades. Além disso, para o mês de julho, a Montana ganha mais uma versão em sua linha, a RS, mais esportiva.


6°- Chevrolet S10

Chevrolet S10 Z71
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

A picape média da Chevrolet segue à frente de concorrentes como a Ford Ranger e Nissan Frontier, ao menos em números de vendas, por exemplo. A opção da GM emplacou 13.816 unidades nos primeiros seis meses de 2023.

7°- Ford Ranger

(Ford/Divulgação)

Recém-renovada, a Ranger chega ao mercado usando um novo motor V6, emprestado da F-150, mais potente. No entanto, a picape acumulou 8.326 unidades neste primeiro semestre de 2023, menos que os 9.803 do mesmo período do ano passado.

8° – Renault Oroch

Renault
Renault/Divulgação

Principal rival histórico da Fiat Toro, a Oroch é a versão com caçamba do SUV Duster, e também a única opção de picape da Renault disponível no Brasil. A caminhonete vendeu 5.665 unidades nos primeiros seis meses deste ano.


9° – Mitsubishi L200

(Mitsubishi/Divulgação)

A picape da Mitsubishi ainda resiste no top 10 entre as picapes mais vendidas do País. Entretanto, feita em Catalão (GO), a caminhonete média emplacou poucas unidades nos meses de janeiro a junho, respondendo por apenas 5.229 emplacamentos, segundo a Fenabrave.

10° – Nissan Frontier

Nissan Frontier 2023
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

A opção da Nissan ocupa a décima posição da lista. Com preços que partem dos R$ 245.090, a Frontier é uma das 10 picapes mais baratas do País, por menos que o preço sugira. Seja como for, o modelo da marca japonesa vendeu, nos últimos seis meses, exatas 3.878 unidades, fazendo dela a décima picape mais vendida do país no primeiro semestre de 2023.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.