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Volvo, BYD e BMW: as 15 marcas que mais venderam elétricos no 1º semestre
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Volvo, BYD e BMW: as 15 marcas que mais venderam elétricos no 1º semestre

No ranking, Volvo lidera com folga entre as marcas que mais venderam elétricos no 1° trimestre do ano; BYD está na cola e Caoa Chery cai

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

14 de jul, 2023 · 3 minutos de leitura.

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luxo
XC40 foi o modelo elétrico mais vendido no 1° trimestre do ano
Crédito:Vagner Aquino/Jornal do Carro

Após apresentar os elétricos mais vendidos do 1° semestre, o Jornal do Carro volta com o ranking das marcas que mais emplacaram na categoria. De acordo com o levantamento do site Use Elétrico, a Volvo permanece invicta na liderança com um total de 1.193 unidades emplacadas. Em seguida, vem a BYD com 606 vendas. Ou seja, uma diferença de mais de 500 carros. Entretanto, a marca chinesa deve subir no ranking nos próximos meses. Afinal, o recém-lançado Dolphin, novo hatch elétrico da montadora, emplacou 1.200 unidades desde sua estreia no final de junho.

O terceiro lugar ficou para a BMW. A marca de luxo computou um total de 442 carros movidos a bateria no 1° semestre. A JAC Motors, por sua vez, ocupou a 4ª posição, logo à frente da Renault, que emplacou 165 carros. Entretanto, a marca francesa disputou com muito esforço o 5° lugar com a Nissan e a Mini, com uma diferença mínima de emplacamentos. Seja como for, o “top 10” se completa com Porsche (8°), Audi (9°) e Citroën (10°).  



elétricos
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

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Na parte inferior da lista, há Peugeot (11°) e General Motors (12°). A Fiat ficou à frente da Caoa Chery, que barateou o iCar no começo de julho. O pequeno modelo teve sua tabela reduzida de R$ 145.990 para R$ 139.990. Ou seja, menos R$ 10 mil. Seja como for, a marca chinesa emplacou apenas 50 unidades nos primeiros seis meses do ano.

As marcas que mais venderam elétricos no Brasil no 1° semestre de 2023:

  1. Volvo: 1.193
  2. BYD: 606
  3. BMW: 442
  4. JAC Motors: 380
  5. Renault: 165
  6. Nissan: 161
  7. Mini: 160
  8. Porsche: 144
  9. Audi: 84
  10. Citroën: 75
  11. Peugeot: 72
  12. General Motors: 67
  13. Fiat: 61
  14. Caoa Chery: 50
  15. Mercedes-Benz: 48

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.