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Flagra: Ora 03, hatch elétrico da GWM, surge camuflado em testes finais
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Flagra: Ora 03, hatch elétrico da GWM, surge camuflado em testes finais

GWM Ora 03 está em pré-venda no Brasil com motor elétrico de 171 cv; marca não divulgou preços, que devem ficar entre R$ 150 e R$ 200 mil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

13 de ago, 2023 · 4 minutos de leitura.

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GWM ORA 03
GWM Ora 03 tem como principal rival o BYD Dolphin
Crédito:Divulgação/@rusignelli/@gessnermotors

Recém-apresentado no Brasil, o GWM Ora 03 apareceu em flagras na rodovia dos Bandeirantes, interior de São Paulo. Nas imagens, feitas por Felipe Rusignelli e publicadas pelo perfil @gessnermotors, o hatch elétrico aparece bastante camuflado. Ao que tudo indica, essa configuração é a “E”. Ou seja, a de entrada, já que o modelo também conta com a versão GT – que deu as caras no Festival Interlagos 2023. Seja como for, o motor elétrico é o mesmo em ambas, com 171 cv e 25,5 mkgf de torque.

Por aqui, o modelo chinês, primeiro da marca de elétricos Ora, da GWM, tem como principal alvo o conterrâneo BYD Dolphin, que estreou no mercado brasileiro por R$ 149.800 (veja o comparativo). Entretanto, mesmo já em pré-venda, a marca manteve em sigilo os preços do hatch elétrico. Mas não deve fugir muito aos valores praticados pelo rival e por SUVs compactos que a Great Wall Motors afirma mirar, como Honda HR-V e VW T-Cross, por exemplo. Ou seja, de acordo com a GWM, ficará entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.



GWM ORA 03
Vagner Aquino/Jornal do Carro

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Autonomia de até 400 km

De acordo com a GWM, a principal diferenças entre as versões E e GT do ORA 03 são as baterias. A primeira tem 48 kWh e a versão GT, 63 kWh. A marca ainda não fala em autonomia, afinal, não foi homologado pelo Inmetro. Na China e Europa, roda até 400 km conforme o ciclo WLTP. Seja como for, a velocidade máxima é sempre de 160 km/h.

Cabe lembrar que, nas medidas, o hatch conta com 4,26 metros de comprimento, 1,83 metro de largura, 1,60 metro de altura, além do entre-eixos de 2,65 metros. O porta-malas é de 228 litros.

GWM ORA 03
Vagner Aquino/Jornal do Carro

Tecnologia é destaque no GWM Ora 03

Seja como for, um ponto forte do Ora 03 é a vasta lista de equipamentos. Afinal, oferece itens indisponíveis em alguns adversários. Tem, por exemplo, teto solar panorâmico, banco com massagem, ventilação e aquecimento e duas telas de 10,25 polegadas no painel, que unem o quadro de instrumentos e o multimídia. Nela, há espelhamento com Apple CarPlay sem fio.

Ademais, vem com 7 airbags, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência com reconhecimento de pedestres e ciclistas, frenagem autônoma, assistente de estacionamento e porta-malas com abertura por aproximação.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.