O Renault Twingo, clássico modelo francês lançado nos anos 90, sofreu muitas transformações desde sua chegada ao mercado. Hoje transformado em um irmão de mecânica do Smart Forfour, o modelo mudará por completo, resgatando seu estilo de sucesso do passado. A novidade é que, ao invés do tradicional motor a gasolina, o pequeno francês retornará 100% elétrico.
O modelo voltará ao mercado em 2025, puramente elétrico, e baseado em uma plataforma exclusiva para elétricos, desenvolvido pela Ampere, nova divisão especial da marca para EVs. A divisão será responsável pelo design, produção e vendas dos elétricos da Renault.
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O modelo ressurge junto de outros dois sucessos da marca: os Renault 4 e 5, onde este último voltará elétrico já no próximo ano, depois seguido pelo antecessor. O que impressiona no novo Twingo é a semelhança com suas linhas originais, mas devidamente modernizadas. Faróis de LED emulam os formatos redondos de outrora, bem como as maçanetas, também de formato circular.
Twingo elétrico promete ser acessível
Entretanto, o visual ainda não é definitivo, pois trata-se de um modelo conceito, feito para mostrar ao público a nova plataforma desenvolvida, a Ampere A. Não há informações sobre a mecânica do modelo, mas o que se sabe é a intenção de preço: 20.000 euros, o que em conversão direta representa cerca de R$ 105 mil.
Por fim, uma das novidades da plataforma é a capacidade de atualização por OTA (over-the-air), não apenas para o sistema de entretenimento, mas também diversos parâmetros do modelo. O novo Twingo usará materiais reciclados e recicláveis, com promessa de usar 50% menos materiais que um SUV elétrico atual. Além disso, emitirá 75% menos CO² do que um carro médio comum, durante seu ciclo de vida.
Contudo, o novo Twingo será o primeiro modelo da Renault a integrar a tecnologia Vehicle to Grid (V2G), para alimentar a rede de energia em determinados momentos. Assim, o modelo pode escolher de maneira autônoma o melhor momento para recarregar suas baterias. No entanto, o consumo prometido é de 10 kWh a cada 100 km.
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