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Picapes mais vendidas: Strada na liderança e Rampage entra no ‘top 5’
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Picapes mais vendidas: Strada na liderança e Rampage entra no ‘top 5’

Strada emplacou mais de 11 mil unidades em novembro e repete título de mais vendida do Brasil no segmento de picapes; Toro é vice-líder

Vagner Aquino, especial para o Estadão

06 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Fiat Strada segue campeã de vendas e conquista liderança pelo terceiro ano consecutivo
Crédito:Vagner Aquino/especial para o Estadão

A Volkswagen Saveiro não foi boa em vendas no mês passado, quando emplacou 3.095 unidades. O modelo, lançado como linha 2024, em agosto, caiu da segunda para a quarta posição do segmento de picapes de um mês para o outro. Em outubro, havia fechado com 4.241 unidades, em segundo lugar. Por outro lado, nada de dança das cadeiras para a Fiat Strada, que se mantém firme na liderança do ranking. Teve, no 11º mês de 2023, 11.517 registros.



Com a queda da Saveiro, portanto, o segundo e o terceiro postos foram ocupados por, respectivamente, Fiat Toro e Toyota Hilux. Cada uma subiu uma posição e, desse modo, fecharam o mês com, respectivamente, 4.418 e 3.783 unidades.

Rampage se destaca

A princípio, se por um lado a Strada no topo do ranking já se tornou algo corriqueiro, por outro, tem mais um Stellantis se aproximando do topo do pódio. Trata-se da Rampage. O modelo da RAM passou da sétima posição (em outubro, com 2.542 unidades) para o quinto posto (3.026), na contagem dos emplacamentos do mês passado.

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Rampage vendeu 484 unidades a mais de outubro para novembro (RAM/Divulgação)

Abaixo do exemplar da RAM, portanto, no sexto lugar do ranking das picapes em novembro, ficou a Chevrolet Montana – que caiu uma posição na comparação com outubro. Desse modo, a picape intermediária da GM emplacou 2.263 unidades. A partir daí, modelos tradicionais como Ford Ranger, Chevrolet S10, Mitsubishi L200 e, por fim, Volkswagen Amarok fecham o top ten entre as mais vendidas do mês. Veja os números na tabela abaixo.

Fora do top ten

Entre o 11º e o 15º lugar, vêm Renault Oroch (891 unidades), Nissan Frontier (689), Ford Maverick (159), RAM Classic (149) e, por fim, RAM 2500, com 124 emplacamentos.


Veja o ranking das 15 picapes mais vendidas de novembro:

  • 1º) Fiat Strada – 11.518 unidades
  • 2º) Fiat Toro – 4.418
  • 3º) Toyota Hilux – 3.783
  • 4º) Volkswagen Saveiro – 3.095
  • 5º) RAM Rampage – 3.026
  • 6º) Chevrolet Montana – 2.263
  • 7º) Ford Ranger – 2.141
  • 8º) Chevrolet S10 – 1.373
  • 9º) Mitsubishi L200 Triton – 1.152
  • 10º) Volkswagen Amarok – 932
  • 11º) Renault Oroch – 891
  • 12º) Nissan Frontier – 689
  • 13º) Ford Maverick – 159
  • 14º) RAM Classic – 149
  • 15º) RAM 2500 – 124

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.