Você está lendo...
Corolla Cross flex ganha nova versão com conteúdos do híbrido; veja o preço
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Lançamentos

Corolla Cross flex ganha nova versão com conteúdos do híbrido; veja o preço

Corolla Cross atende demanda do público e oferece versão XRX com motor 2.0 Flex; versão traz itens antes disponíveis na topo de linha híbrida

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

06 de dez, 2023 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Versão XRX chega para reforçar a linha Corolla Cross
Crédito:Toyota/Divulgação

A Toyota apresenta mais uma versão para o SUV Corolla Cross. A linha 2024 agora conta com a versão XRX, com motor 2.0 flex, que já está disponível em concessionários Toyota pelo País. A versão XRX era a topo de linha do SUV, disponível apenas para o motor 1.8 híbrido, mas agora também está disponível para a versão a combustão, atendendo a demanda do público.

Exclusiva do Brasil, a versão XRX Flex tem itens como a central multimídia de 9 polegadas, junto do painel de instrumentos digital, com 7 polegadas. No entretenimento, a central multimídia oferece conectividade com Android Auto e Apple CarPlay, teto solar e retrovisores com comandos elétricos, por exemplo. Além disso, há também rodas de liga leve com 18 polegadas, calçadas em pneus 225/50, com cor preta e acabamento diamantado.



Toyota/Divulgação

Publicidade


Completam o visual da nova versão retrovisores pintados na cor do veículo, bem como também faróis de LED. Assim, o modelo também incorpora demais itens de série das versões de entrada, tais como ar-condicionado digital automático bi-zona (exclusivo da XRX), e bancos elétricos, com seis regulagens para o motorista, e quatro para o passageiro. Direção elétrica também faz parte das adições, no entanto.

Versão XRX passa a contar com opção de motor 2.0 flex no Corolla Cross

Toyota/Divulgação

A “novidade”, no entanto, fica por conta do motor, inédito na versão XRX: trata-se do 2.0 flex, com injeção direta e indireta de combustível dependendo da condução. Seus números são: 177 cv com etanol e 169 cv com gasolina, e torque máximo de 21,4 mkgf, com os dois combustíveis. Junto ao motor vai uma transmissão automática CVT, no entanto.


Contudo, outros itens de série são sete airbags, câmera de ré, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em subida e sensor de estacionamento. Novidades na XRX, chegam o alerta de ponto cego, limpador de para-brisa com sensor de chuva, alerta de tráfego traseiro, e o pacote de segurança Toyota Safety Sense, por exemplo. O sistema oferece assistente e alerta de permanência em faixa, farol alto automático, sistema de pré-colisão frontal e controle de cruzeiro adaptativo.

Por fim, a versão XRX 2.0 chega nas cores metálicas Preto Infinito, Prata Lua Nova, Cinza Granito, Vermelho Granada e Azul Netuno. Além disso, há também a sólida Branco Polar e a perolizada Branco Lunar. Seu preço é de R$ 190.290. Abaixo, você confere os preços para a linha Corolla Cross 2024.

  • XR – R$ 162.590
  • XRE – R$ 177.390
  • XRX – R$ 190.290
  • GR-Sport – R$ 196.290
  • XRV Híbrido – R$ 202.690
  • XRX Híbrido – R$ 210.990

O Jornal do Carro também está no Instagram!


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Citroën C3 Aircross estreia como SUV turbo mais barato do Brasil

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.