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Toyota GR Yaris ganha duas séries especiais limitadas a 100 unidades
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Toyota GR Yaris ganha duas séries especiais limitadas a 100 unidades

Esportivo Toyota GR Yaris recebe duas versões limitadas homenageando dois pilotos da Gazoo Racing no Campeonato Mundial de Rally

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

28 de jan, 2024 · 4 minutos de leitura.

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GR Yaris ganha duas versões limitadas preparadas pelos próprios pilotos da Gazoo Racing no WRC
Crédito:Toyota/Divulgação

O Toyota GR Yaris recebeu atualizações recentemente, e até uma opção de câmbio automático passou a fazer parte da linha. Mas a principal novidade são duas edições especiais, criadas para homenagear dois pilotos da Gazoo Racing no Campeonato Mundial de Rally: Sebastien Ogier e Kalle Rovanperä. A marca fala em apenas 100 unidades, mas não se sabe se serão apenas para o Japão ou para o mundo todo.

Entretanto, a novidade em si está na eletrônica dos modelos, que receberam um botão específico para um modo especial: o “Donut Mode/Kalle”, na versão Rovanperä Edition, e o “Morizo Mode/Seb”, na versão Ogier Edition. Os modos específicos substituem as opções Gravel e Track, disponíveis nos GR Yaris comuns.



Versão Kalle Rovanperä

Toyota/Divulgação
Pintura é inspirada no capacete de Rovanperä (Toyota/Divulgação)

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Nesta versão, o modo Donut é praticamente o que se pensa: permite ao modelo executar os famosos “zerinhos”. Tecnicamente, a Toyota diz que o modo refere-se à “força aplicada às rodas dianteiras e traseiras para garantir o controle de deslizamento durante a deriva”.

Além disso, o modo Kalle funciona como um “diferencial traseiro de velocidade constante”. Assim, permitindo balançar a traseira ao entrar em uma curva, e puxar a frente do veículo para frente, usando o acelerador ao sair dela. 

Em termos estéticos, a versão se destaca pelo spoiler de fibra de carbono ajustável, do modelo GRMN, e pela pintura em três tons no modelo. Os grafismos têm inspiração nas cores do capacete do piloto que empresta o nome à versão.


Versão Sebastien Ogier

Toyota/Divulgação
Modelo Ogier tem visual mais discreto (Toyota/Divulgação)

Com visual bem mais discreto, a versão Ogier apresenta o modo Morizo, cujo nome faz referência ao pseudônimo do presidente da marca Akio Toyoda, utilizado em suas corridas. O modo difere-se do Donut por permitir ao motorista se concentrar em tempos de volta consistentes.

O próprio Ogier definiu que o modo acontece como “a restrição (conexão direta) é aplicada ao máximo às rodas dianteiras e traseiras durante a aceleração, e relaxada apenas quando necessário durante a frenagem”. Já o modo Seb funciona torna a distribuição do torque do modelo mais favorável à traseira, permitindo executar manobras mais facilmente.


Não se sabe ao certo como funciona essa conexão direta, mas certamente facilita ao usuário usufruir ao máximo do modelo durante uma condução mais esportiva. Como destaques, apresenta pinças de freio azuis, spoiler fixo de polímero e uma nova cor, chamada Matte Stealth Grey.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.