Depois de 21 anos em produção na Bentley, o lendário motor W12 teve sua produção encerrada. Em comemoração à produção do último motor de 6,0 litros e 12 cilindros, um almoço especial foi realizado na fábrica. Contudo, o W12 não tem 21 anos, e sim mais que isso, aparecendo pela primeira vez no Audi A8, em 2001.
Desenvolvido pela VW, a versão utilizada pela Bentley estreou no cupê Continental GT, em 2003, e ganhou também um par de turbos, por exemplo. Ao longo do tempo, o conjunto motriz acabou usado em todos os modelos da marca, sempre ganhando mais potência. Contudo, originalmente com 552 cv, chegou aos 740 cv, no esportivo Batur.
Contudo, o motor não desaparecerá totalmente. Trata-se do conjunto mais bem-sucedido da marca, com mais de 100 mil unidades produzidas, desde 2003. Com o desenho advindo de dois V6 entrepostos, o motor se tornou mais curto que um V12 comum, graças ao desenho dos cilindros escalonados, por exemplo.
“O W12 impulsionou nossos carros e negócios a uma velocidade excepcional e será considerado uma das inovações mais importantes de nossa ilustre história”, afirmou Dr. Matthias Rabe, membro do conselho de pesquisa e desenvolvimento da Bentley. “O dia de hoje marca o fim de uma jornada de desenvolvimento da qual nossos colegas de pesquisa e desenvolvimento e de fabricação ao longo dos anos devem estar extremamente orgulhosos”, concluiu.
Por fim, agora, o conjunto que substituiu o longevo W12 é o V8 híbrido de 4,0 litros biturbo. Um motor elétrico, localizado entre o motor e a transmissão, contribui para a potência total de 779 cv, e estreará no Continental GT Speed 2025, no fim do ano.
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