Segundo carro mais barato do Brasil hoje (por inacreditáveis R$ 74.990, vale lembrar), o Fiat Mobi atingiu a marca de 600 mil unidades produzidas no Brasil – mais especificamente no complexo da Stellantis em Betim (MG). Lançado em 2016, o hatch reveza com o Renault Kwid a coroa de veículo mais acessível do mercado – atualmente com o compacto francês por uma diferença de apenas R$ 400).
Atualmente na oitava posição no acumulado do ano entre os modelos mais vendidos do País, o Mobi já acumulou mais de meio milhão de unidades emplacadas desde seu lançamento, em 2016. Contudo, o carrinho pode estar com os dias contados. Isso porque o Grande Panda, revelado em junho na Europa, deve substituir o Mobi e o Argo por aqui. Feito na Sérvia, já foi até flagrado para testes de engenharia em solo nacional.
Como será o substituto do Mobi
O Grande Panda será o primeiro de uma nova família de veículos, que vai integrar o portfólio da Fiat gradualmente até 2027. Essa futura gama terá a missão de unificar a linha global da Fiat, ou seja, vai alinhar os modelos disponíveis na Europa e na América do Sul. O modelo usa a plataforma modular CMP, a mesma da família do Citroën C3. Além de motores a combustão, a arquitetura também é compatível com conjuntos híbridos e elétricos. Com a gradativa eletrificação da linha da montadora italiana, é provável que o compacto receba também o sistema híbrido leve que estreou recentemente em Pulse e Fastback.
Entretanto, o nome poderá ser diferente no Brasil, utilizando a alcunha “Novo Argo”, por exemplo. A produção deve começar no segundo semestre do ano que vem, também em Betim, para que a estreia ocorra no início de 2026. Em termos de motorização, o modelo receberá o motor 1.0 aspirado de 75 cv e 10,7 mkgf nas versões de entrada. Já as de topo terão o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 mkgf. Para completar a gama, a Fiat vai oferecer uma opção híbrida leve flex com sistema de 12 volts.
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