Adquirir modelos de veículos híbridos e elétricos ainda pode ter um custo alto no Brasil, contido, pode trazer também vantagens para o bolso no longo prazo. Isso porque, além de menores gastos com combustíveis ou recarga elétrica, os modelos eletrificados estão ganhando cada vez mais benefícios fiscais, como descontos ou isenções no IPVA, por exemplo, como já é realidade em alguns estados.
A fim de promover tecnologias menos poluentes, alguns estados já ajustaram as alíquotas para os modelos. O Distrito Federal, por exemplo, se destaca como a única região a oferecer isenção total do IPVA para carros híbridos e elétricos.
Por outro lado, em estados como Maranhão, os híbridos de até R$ 150 mil têm alíquota reduzida para 2,5%. Contudo, essa regra vale apenas se o veículo for adquirido em concessionárias locais. Já em Minas Gerais, a novidade é a inclusão dos carros híbridos na isenção de IPVA, válida apenas para modelos fabricados no estado, como os novos Fiat Pulse e Fastback Hybrid, por exemplo.
No Rio de Janeiro, as alíquotas tiveram redução para 0,5% nos carros elétricos e 1,5% nos híbridos. Já em São Paulo, não há uma lei estadual que ofereça descontos diretos, mas a prefeitura da capital restitui 50% do imposto aos proprietários de veículos elétricos. Além disso, esses modelos continuam isentos do rodízio municipal até pelo menos 2030.
Em outras regiões, como o Mato Grosso do Sul, os descontos chegam a 70% no IPVA para veículos eletrificados. No Paraná, apesar de uma isenção total válida, que durou até 2023, a medida não teve renovação nos anos seguintes.
Mudanças no IPVA em São Paulo
Embora São Paulo ainda precise de uma política estadual mais robusta, a Assembleia Legislativa discute o Projeto de Lei nº 1510/2023. A proposta tem objetivo de isentar o IPVA de veículos híbridos e movidos a hidrogênio com valores até R$ 250 mil. Além disso, a proposta pode incluir caminhões e ônibus movidos a hidrogênio ou gás natural.
Porém, os veículos totalmente elétricos ficaram fora da proposta. O governo estadual justificou a decisão com o argumento de fomentar a produção de híbridos movidos a etanol.
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