De uns tempos para cá, a Volkswagen não tem tido o sucesso esperado. Aquele furor de outrora em relação à marca deixou de existir. Nem mesmo a chegada de novos modelos, como a família ID – que inclui até a releitura da Kombi – foi capaz de ofuscar o sucesso das marcas chinesas e da bem-sucedida Tesla e colocar a VW em evidência. Por isso, a fabricante quer revolucionar e promete um plano ousado de recuperação, que inclui novos padrões na produção de automóveis e nove lançamentos.
São, em síntese, três etapas que visam recuperar o atraso da marca. Assim, a Volkswagen vai colocar em prática o plano triplo A: acelerar, atacar e alcançar. A meta é que a marca Volkswagen Passenger Cars, como o núcleo da Volkswagen AG, se torne o fabricante de volume líder em tecnologia globalmente até 2030.
Carro do povo do século 21
Com ele, a princípio, a VW quer mais competitividade e, para isso, focará na otimização das estruturas de custos e ampliação do portfólio de modelos existentes de forma direcionada. A marca garante que esses nove lançamentos (não detalhados, evidentemente) chegam até 2027. Entre eles, tem a versão de produção do ID.2, que custará menos de 25 mil euros (quase R$ 150 mil) e chegará às concessionárias em 2026, e o novo carro elétrico de entrada da marca, ID.One, que tem estreia programada para 2027 e custará, aproximadamente, 20 mil euros (R$ 120 mil).
Este último modelo tem a promessa de atuar como “carro do povo”, retomando assim a ideia original do nome ‘Volkswagen’. De acordo com Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen Passenger Cars, trata-se do “maior plano futuro da história da Volkswagen”. O executivo o aponta como “um passo fundamental para tornar a mobilidade elétrica atraente para todos”.
Tem Golf e T-Roc
“Nosso objetivo é construir o Golf elétrico de próxima geração na nova plataforma SSP, junto com o T-Roc elétrico. Isso estabelecerá Wolfsburg (sede da empresa, na Alemanha) como a capital da nossa nova classe compacta totalmente elétrica”, afirma Schäfer. Dentro do plano segue também a fabricação do Golf a combustão exclusivamente em solo mexicano – em 2027.
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