A Ford anunciou o início da produção do motor Panther 2.0 turbodiesel de quatro cilindros em sua fábrica de General Pacheco, na Argentina. Antes importado da Índia, o propulsor que equipa a Ranger será feito na mesma fábrica de onde sai a picape média. Seu rendimento é de 170 cv de potência e 41,3 mkgf de torque.
Assim, o 2.0 se junta ao motor Lion 3.0 V6 de 250 cv e 61,7 mkgf, que tem produção local desde junho de 2024 – e que previamente vinha da Inglaterra, aliás. Essa opção equipa as configurações mais fortes da Ranger. No mercado argentino, contudo, a caminhonete também oferece o Panther 2.0 bi-turbodiesel de 210 cv e 51 mkgf, mas esse manterá a fabricação na Índia.
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Com essa medida, a Ford completa o ciclo de investimentos de US$ 660 milhões na planta localizada no país vizinho. Esse montante foi usado no lançamento da nova geração da Ranger na América do Sul. Apenas na renovação da fábrica de motores, por exemplo, o aporte foi de US$ 80 milhões para a nacionalização dos propulsores.
Além disso, a montadora decidiu aumentar a produção da picape para 70 mil unidades por ano. Isso é 15% a mais que em 2024 e 30% em relação a 2023, ano de lançamento do modelo na região. Desse modo, vai poder atender a demanda do mercado brasileiro, que vem crescendo desde que a nova geração estreou por aqui. De acordo com a Ford, as vendas subiram 60% em janeiro deste ano.
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