O Brasil se destaca como o maior consumidor de automóveis eletrificados chineses no mundo. De acordo com dados do Instituto britânico Rho Motion, divulgados em março deste ano, 82% dos veículos eletrificados vendidos no país em 2024 eram oriundos da China. Esse domínio se deve, na maioria, à estratégia agressiva de marcas como GWM, BYD e Caoa Chery, que focam sua expansão em mercados emergentes, incluindo a América Latina e países vizinhos menos desenvolvidos da China.

Além do Brasil, os veículos elétricos chineses conquistaram grande aceitação em diversas regiões do mundo. O estudo apontou que, globalmente, 76% dos 17 milhões de veículos elétricos vendidos no último ano pertenciam a marcas chinesas. No entanto, alguns países ainda resistem à forte presença dessas fabricantes, especialmente na Europa e na América do Norte.

Na Europa, a Áustria se destaca como a nação mais receptiva aos veículos eletrificados chineses, com 11% de sua frota composta por esses modelos. Já nos Estados Unidos e no Canadá, as barreiras comerciais foram intensificadas, com tarifas de importação elevadas para 100% e restrições à comercialização de modelos que utilizem tecnologia chinesa.
Brasil tem maior frota circulante de eletrificados chineses

O Brasil não só lidera o consumo de automóveis eletrificados chineses como também tem a maior frota circulante desses veículos no mundo, com 82% dos 126 mil registros nacionais. Em seguida, aparecem Tailândia (77%) e Indonésia (75%), reforçando a presença marcante das marcas chinesas no mercado asiático.
Entretanto, na América do Sul, o Chile também se destaca, com 6 mil unidades de veículos eletrificados chineses, representando 42% de sua frota eletrificada. Apesar de esse número ainda ser relativamente baixo, ele reflete a crescente adesão do mercado chileno a essa tendência global.
A lista dos países que mais consomem automóveis elétricos chineses é liderada pelo Brasil e inclui Tailândia, Indonésia, Nepal e México, entre outros. Por fim, esse cenário evidencia o avanço das montadoras chinesas, que vêm conquistando espaço em diferentes continentes, impulsionadas por preços competitivos e tecnologia acessível.
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