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Hyundai revela carro elétrico em Seul
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Hyundai revela carro elétrico em Seul

Equipado com baterias de íons de lítio, o Hyundai BlueOn, primeiro automóvel sul-coreano 100% elétrico, tem autonomia para rodar até 140 km, pode alcançar 130 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de 13 segundos. Seu motor gera cerca de 81 cv...

09 de set, 2010 · 2 minutos de leitura.

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 Hyundai revela carro elétrico em Seul

FOTO: CHUN SOO-YOUNG

Chun Soo-young, ap

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung guia o novo modelo da Hyundai em Seul

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A Hyundai apresentou hoje, em Seul, o BlueOn, primeiro automóvel sul-coreano 100% elétrico. Segundo informações da fabricante, o modelo tem autonomia de 140 km, pode alcançar 130 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de 13 segundos. Seu motor gera cerca de 81 cv e 21 mkgf.

Por ora, os planos da marca são modestos. A ideia é produzir inicialmente apenas 30 unidades do carro, que serão utilizadas por empresas em caráter experimental. Dependendo do resultado dos testes, até 2012 serão feitas 2.500 BlueOn, que serão destinados a vários mercados.

De acordo com a Hyundai, as baterias de íons de lítio do BlueOn podem ser recarregadas em tomadas convencionais em cerca de seis horas. Em trifásicas, bastam 25 minutos para repor 85% da carga.


O novo modelo será mostrado ao público durante o Salão de Paris, no fim deste mês, juntamente dom o compacto i10, do qual deriva. A versão convencional traz motor 1.0.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.