LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
O Renault Sandero é o novo integrante do segmento de hatches compactos automáticos. Esse tipo de câmbio é uma preferência em segmentos médios, mas ainda tem pouca participação entre os pequenos – apesar da oferta maior nos últimos anos. Conforme dados de mercado e fornecidos pelas fabricantes, os automáticos – e também os automatizados – respondem, na média, por cerca de 10% das vendas totais dos hatches compactos para os quais são oferecidos.
“No caso dos automáticos, é por causa do custo do recurso, de R$ 3 mil a R$ 4 mil, o que é porcentualmente um grande acréscimo no preço dos carros nessa faixa”, afirma o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa. Na Peugeot o câmbio automático equipa 5,15% dos 207 vendidos. O recurso está na versão XS, que com ele é tabelada a R$ 48.590 – R$ 3.090 a mais que o 207 XS sem o item. Na Citroën, o C3 1.6 16V só é oferecido com transmissão automática, a R$ 45.810. Essa versão, Exclusive BVA, representa 12% do total vendido do hatch.
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As caixas automatizadas são pouco mais baratas e impactam menos no preço. Elas são oferecidas para os Volkswagen Gol, Fox e Polo e os Fiat Palio e Punto. Para o Palio, é oferecida no Essence 1.6 (R$ 39.230 com ela, ou R$ 2.370 de acréscimo), na qual está em 43% dos carros. No Punto, há três versões: Essence 1.6, Essence 1.8 e Sporting 1.8. Nessas, responde por 25% do total vendido e acrescenta cerca de R$ 2.600 às tabelas.
Para Garbossa, a revenda de um compacto automático ou automatizado é fácil. “A diferença de preço para o manual é menor, o que o torna uma opção atraente e fácil de revender.”
