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Montadoras patrocinam camisas de futebol
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Montadoras patrocinam camisas de futebol

Carro e futebol são paixões nacionais e a conexão entre as montadoras e os times tem crescido. As fabricantes estão expandindo o patrocínio ao esporte ? além de estampar anúncios nas placas de publicidade em estádios, é cada vez mais comum ver...

16 de mar, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 Montadoras patrocinam camisas de futebol

Palmeiras, de Felipão, encerrou parceria com a Fiat e agora leva o logotipo da Kia na camisa (Foto: Epitacio Pessoa/AE)

RAFAELA BORGES
TIÃO OLIVEIRA

Carro e futebol são paixões nacionais e a conexão entre as montadoras e os times tem crescido. As fabricantes estão expandindo o patrocínio ao esporte – além de estampar anúncios nas placas de publicidade em estádios, é cada vez mais comum ver logotipos das marcas nas camisas das equipes.

Entre os contratos assinados recentemente está o da Kia com o Palmeiras. A sul-coreana passou a ser a patrocinadora principal do time paulista. O clube usou pela primeira vez a camisa com o novo parceiro contra o Santos, no dia 5 de fevereiro.

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A marca substitui a Fiat, que havia desembolsado R$ 26 milhões por 18 meses de contrato. A Kia pagará ao clube R$ 18 milhões anuais durante três anos.
A VW não divulga os valores que paga, desde 2009, pelo patrocínio à Seleção Brasileira. A marca estará na camisa da equipe até a Copa de 2014, no Brasil. A verba faz parte dos R$ 6,2 bilhões em investimentos da empresa no País até 2014.

Concessionária Allegro fez propagando de carros da Peugeot na camisa do Bragantino (Foto: JF Diorio/AE)

“Estampar a camisa de um time de futebol democratiza a marca”, diz o publicitário Alcir Gomes Leite, diretor da agência DM9DDB. “Com a Seleção Brasileira isso é ainda melhor. É abraçar uma paixão nacional é ‘patrocinar’ o País”, afirma o especialista.

Para Leite, no caso dos clubes, se houver uma boa estratégia mesmo quem torce para outro time entenderá a ação como um apoio ao futebol como um todo.


Investimento
Há empresas que aderiram à estratégia de associar suas marcas ao futebol por valores – e em times – mais modestos. “Os jogos são televisionados e o custo-benefício acaba sendo interessante”, diz Rafael Barbero, diretor da Avallon Blindagens, que pagou R$ 300 mil para ter sua marca na camisa do Mogi Mirim até o fim do ano.

A autorizada Peugeot Allegro patrocinou o Bragantino em dois jogos recentes, contra São Paulo e Corinthians. “Queríamos homenagear os dez anos de produção no Brasil e colocamos o (esportivo) RCZ nas costas da camisa e o (sedã) 408 THP na frente”, conta Nabi Abi Chedi Neto, diretor da empresa.

“O retorno foi tão bom que estamos negociando um acordo de um ano, entre abril de 2012 e abril de 2013, para a Série B do Brasileiro neste ano e a Série A do Paulista no próximo.”


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.