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Os novos C3 e Palio
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Os novos C3 e Palio

Citroën e Fiat trabalham duro para atualizar dois de seus mais importantes produtos. Da marca francesa, o sucessor do C3 fluminense chegará às lojas no segundo semestre de 2012. Já o novo Palio mineiro estará à venda entre setembro e outubro

17 de ago, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Os novos C3 e Palio

TIÃO OLIVEIRA

Citroën e Fiat trabalham duro para atualizar dois de seus mais importantes produtos à venda no País. Da marca francesa, o sucessor do C3 fluminense chegará às lojas no segundo semestre de 2012. Em fase mais adiantada de desenvolvimento, o novo Palio mineiro estará à venda entre setembro e outubro.

O novo C3 já está sendo feito no Brasil. Uma das unidades da pré-série foi flagrada perto da fábrica de Porto Real (RJ) pelo fotógrafo Diogo Dias, que cedeu as imagens ao JC.

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O modelo nacional terá visual parecido com o do europeu. Entre as (poucas) diferenças, estão detalhes na dianteira. Internamente, sim, ele terá modificações importantes – será mais bem equipado que o “irmão”.

A chegada do novo hatch ao País não decretará o fim do atual. Ele será mantido como modelo de entrada da marca, assim como ocorreu por algum tempo no Velho Continente.


Os motores, 1.4 e 1.6 flexíveis, também devem ser mantidos. Não há detalhes sobre a transmissão. O atual tem câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades.

Palio
Da Fiat, o Palio renovado já está em produção. Várias unidades rodam em testes perto da fábrica de Betim (MG), como a flagrada por Marlos Ney Vidal (www.autossegredos.com.br).


Segundo o fotógrafo, que cedeu as imagens ao JC, o hatch foi totalmente renovado. Agora o Palio é baseado em uma plataforma inaugurada pelo novo Uno e será maior que o atual.

No visual, os faróis são parecidos com os do Punto. Não haverá grade, mas um vinco com o símbolo da Fiat, e um “bocão” na altura do para-choque para permitir a entrada de ar para o motor. Por falar nisso, serão três as opções: 1.0, 1.4 e 1.6 16V.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”