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Nissan quer ser a japonesa mais vendida do Brasil
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Nissan quer ser a japonesa mais vendida do Brasil

Ao assumir a presidência da Nissan do Brasil, há pouco mais de um ano, o francês Christian Meunier revolucionou a empresa. Trocou boa parte dos executivos e trouxe gente nova ? segundo ele, com mais energia

26 de set, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Nissan quer ser a japonesa mais vendida do Brasil

TIÃO OLIVEIRA

Ao assumir a presidência da Nissan do Brasil, há pouco mais de um ano, o francês Christian Meunier revolucionou a empresa. Trocou boa parte dos executivos e trouxe gente nova – segundo ele, com mais energia. Ele também mudou a estratégia de comunicação, que inclui pérolas como a campanha “Pôneis Malditos”, da picape Frontier, cujo filme foi visto no You Tube cerca de 15 milhões de vezes. Durante o lançamento do March, compacto que chega nos próximos dias, Meunier falou ao JC.

Qual é o objetivo com o March?
Hoje vendemos cerca de 5 mil carros por mês no Brasil. Com o March e o (sedã) Versa, em novembro, vamos dobrar esse volume até dezembro. Graças a esses e outros novos produtos, chegaremos a 5% de participação de mercado até 2014 – atualmente temos pouco mais de 2%.

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O motor 1.6 dos dois modelos é o mesmo da Renault?
Não. Trata-se de um motor novo no mercado brasileiro, que estreia no March.

Esse propulsor equipará as linhas Livina e Tiida?
Não. Por enquanto ele ficará no March e no Versa.

A estreia do Versa decreta o fim do Tiida sedã?
Os dois produtos conviverão normalmente. Não há motivo para tirar o Tiida de produção.


A ideia é ultrapassar as outras japonesas em vendas?
Seremos a marca de origem japonesa mais vendida no Brasil. Isso acontecerá muito em breve.

A publicidade agressiva contribuiu para o crescimento…
Nossas campanhas, como a dos “Pôneis Malditos”, fazem sucesso porque o marketing de veículos é muito conservador. Não só no Brasil, mas em todo o mundo. Nos EUA, onde vendemos 1 milhão de carros por ano, temos 150 mil seguidores no Facebook. No Brasil, chegamos a 75 mil graças a essa campanha.

Mas esse tipo de comunicação não é muito arriscado?
Podemos fazer isso porque as campanhas são engraçadas, diferentes e, mais importante, dão resultado. Quando isso não acontecer, terei um problema.


Há chance de a Nissan produzir um modelo híbrido?
Os híbridos não são uma boa solução. Eles reúnem os dois sistemas, motor a combustão e elétrico, não estão nem lá nem aqui. Acredito que o futuro do automóvel é a eletricidade.

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