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Entrevista: Rolf Epp, da BMW Motorrad
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Entrevista: Rolf Epp, da BMW Motorrad

Durante o evento em que anunciou a nacionalização da F 800 GS, que será montada em Manaus e vendida a partir de agosto, o presidente da divisão de motocicletas da marca alemã falou ao JC sobre os projetos da empresa para o Brasil

27 de jun, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Entrevista: Rolf Epp, da BMW Motorrad

TEXTO: LEANDRO ALVARES
FOTO: BMW/DIVULGAÇÃO

Curitiba – A divisão de motocicletas da BMW do Brasil anunciou no início do mês a nacionalização da F 800 GS, que passa a ser montada em Manaus e vendida a partir de agosto. Outra novidade revelada pela fabricante de origem alemã é a vinda da linha K 1600, em setembro. Produtos que, para o diretor de vendas e marketing da empresa, Rolf Epp, serão importantes para atrair novos clientes. Nesta entrevista, realizada durante visita a um museu de motos da marca, o executivo falou sobre os projetos da companhia.

A BMW nacionalizou a F 800 R em março e anunciou que fará F 800 GS. Qual a razão para essa ordem?
Iniciamos com a F 800 R por ela ser uma naked, categoria em que a BMW tem participação reduzida no País. Aqui, 25% das vendas de motos com motor de mais de 500 cm³ são dominados pelos modelos sem carenagem.

Como vão as vendas da F 800 R?
Nossa meta era vender 100 unidades no primeiro mês e chegamos a 150, mas não dá para dizer que se trata de uma surpresa. Temos de esperar uns três meses para compreendermos melhor o real nível de competição desse modelo.

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Em outubro, teremos o Salão Duas Rodas (em São Paulo). Haverá novidades da BMW?
De certa forma, antecipamos as novidades do segundo semestre ao anunciar a F 800 R e a chegada da linha K 1600. Por outro lado, o salão é a melhor vitrine para mostrar ao público a gama completa de modelos. Ainda não posso revelar detalhes.

Há planos de montar mais produtos em Manaus?
Por enquanto, não. A montagem de outros modelos agora seria algo muito complexo.

Outras fabricantes estão investindo em modelos de baixa cilindrada, motos de acesso, no País. A BMW fará o mesmo?
Esse segmento nunca será de interesse da BMW. Assim como ocorre com os carros, somos uma marca premium. Nunca entraremos no segmento de 150, 250 ou 300 cm³. Vamos continuar com produtos com motores acima de 500 cm³, essa é a nossa filosofia: modelos de alta cilindrada com altíssima tecnologia e segurança.


Há projetos para o segmento de esportivas no Brasil?
Já temos uma parceria com o curso de pilotagem do Alexandre Barros (ex-piloto de MotoGP), para quem fornecemos oito unidades da superesportiva S 1000 RR. No segundo semestre, pretendemos entrar de forma mais ativa nas competições de motovelocidade no País.

Qual é a “moto chefe” da BMW por aqui?
Sem dúvida, a R 1200 GS por ser a referência para os nossos clientes e concorrentes. Design, motor boxer, altos níveis de segurança e tecnologia… São vários elementos que a colocam nessa condição. Independentemente de não ser a moto que vende mais no País. Ela perde para as nossas “nacionais”.

Viagem feita a convite da BMW


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