MILENE RIOS
As asiáticas já representam 73% das vendas das 30 marcas filiadas à Abeiva, que reúne importadoras sem fábrica no Brasil. No primeiro semestre deste ano, desembarcaram aqui 90.343 unidades das associadas. Desse total, 65.989 exemplares foram produzidos na Coreia do Sul, China e Japão.
O volume de vendas das marcas no semestre é 954,6% superior ao de todo o ano de 2007, quando foram destinados para cá apenas 6.257 exemplares desses países. É também pouco inferior ao total importado da Ásia em 2010: 70 mil exemplares.
A marca que puxa o crescimento é a sul-coreana Kia, que fechou o semestre com o emplacamentos de 40.500 veículos, participação de 44,8% das vendas totais da Abeiva. Segundo a importadora, o avanço no período foi de 77,3% na comparação com os seis primeiros meses de 2010. Além disso, o resultado já representa 74,4% de suas vendas totais ano passado (54.445 unidades).
A chinesa JAC é outro destaque entre os importados. A marca, que estreou no País no fim de março, conquistou em três meses 9,5% (8.568 unidades) na associação e já ocupa a segunda posição apenas com as vendas das versões hatch e sedã do J3. Para setembro, está prevista a estreia da minivan J6, com preço de R$ 59.900.
“A expansão das asiáticas se deve muito ao crescimento da JAC, que foi muito bem recebida pelo consumidor brasileiro”, afirma o vice-presidente da Abeiva, Paulo Kakinoff.
A chinesa Chery, que já anunciou que terá uma fábrica no País, há dois meses começou a vender aqui o QQ, o carro de passeio mais barato do Brasil. Com isso, tornou-se a terceira colocada no ranking de vendas da Abeiva, com 7,8% de participação (7.066 modelos).