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Sedã ?ecológico? da BMW
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Sedã ?ecológico? da BMW

Assim como Ford, Porsche e Mercedes-Benz, a montadora alemã também vende no Brasil a versão híbrida de um modelo luxuoso. O primeiro carro disponível no nosso mercado a combinar motores a combustão e elétrico é o ActiveHybrid 7

18 de jan, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Sedã ?ecológico? da BMW

TIÃO OLIVEIRA

Assim como Ford (Fusion), Porsche (Cayenne) e Mercedes-Benz (S400), a BMW também vende no Brasil a versão híbrida de um modelo luxuoso. No caso da marca bávara, o primeiro carro disponível no nosso mercado a combinar motores a combustão e elétrico é o Série 7, que recebeu o nome de ActiveHybrid 7.

Com tabela de R$ 475 mil (até o fim dos estoques sem a alta do IPI), o sedã tem motor V8 a gasolina de 449 cv (o mesmo do 750i) e outro elétrico de cerca de 20 cv. A potência combinada de 465 cv proporciona um ótimo desempenho ao sedã alemão.

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De acordo com informações da fabricante, o trem de força, que inclui câmbio automático de oito marchas, permite ao ActiveHybrid 7 acelerar de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. A velocidade é limitada a 250 km/h.

Os números impressionam ainda mais por se tratar de um modelo com quase 2.700 quilos e 5,07 metros de comprimento. Como comparação, o esportivo Fiat Bravo T-Jet leva 8,7 segundos para ir de 0 a 100 km/h.


Traduzindo, as acelerações são para lá de vigorosas. Graças aos inúmeros sistemas eletrônicos, que incluem ajuste automático da suspensão de acordo com o tipo de pavimento e carga, entre outras variáveis, o sedãzão é bastante estável.

Frear também não é problema. O motor elétrico faz as vezes de start&stop. Ele desliga e religa o propulsor a gasolina quando o carro está parado em semáforos, por exemplo.

O sistema mecânico, que traz discos de 307 mm e conta com a ajuda de ABS e distribuição eletrônica de frenagem, entre outros, são mais do que suficientes para estancar o sedã.


No mais o ActiveHybrid 7 traz ampla lista de itens de série, algo comum nos BMW vendidos no País. Entre os destaques há couro, ar-condicionado com quatro zonas de resfriamento, teto solar, rodas de 20”, etc, etc, etc…


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”