A filial brasileira da Kia Motors anunciou que vai aumentar os preços de seus veículos de forma escalonada nos próximos meses. A medida é resultado do aumento de 30 pontos porcentuais no IPI de veículos importados determinado pelo governo no dia 15 de setembro.
De acordo com o presidente da Kia do Brasil, José Luiz Gandini, o reajuste ocorrerá “em duas ou três vezes”, até chegar nos valores que o imposto exige. “Vamos dar tempo para a indústria nacional subir (os preços) e então voltaremos a concorrer diretamente com ela”, desafiou.
Desde o anúncio da alta do imposto a marca deixou de faturar veículos para a rede de concessionárias, que reclama da falta de produtos. Gandini afirma que o processo será retomado logo após a divulgação da nova tabela, nesta quinta-feira, dia 13.
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Segundo o executivo, que também é presidente da Abeiva, associação que reúne as marcas sem fábrica no País, a espera por uma flexibilização das regras pelo governo afetará as vendas das importadoras neste mês.
Apesar disso, a entidade mantém a previsão de vender 185 mil veículos neste ano, já que boa parte deles está nos portos.
Fábrica no Brasil
De acordo com Gandini, seu projeto de construir uma fábrica da Kia em Salto (SP) continua na gaveta. Ele descartou a possibilidade de investir mais recursos no Uruguai, onde produz o caminhão Bongo, para se beneficiar da isenção do IPI. “Prefiro fazer isso no Brasil
