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Dicas para alugar supercarros
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Dicas para alugar supercarros

Alugar carrões no exterior é simples. Basta ser habilitado e ter cartão de crédito. No Brasil, poucas empresas oferecem modelos como BMW e Porsche para locação. Em Gramado (RS), é possível guiar um Camaro ou Mustang por 10 km por R$ 170

30 de nov, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Dicas para alugar supercarros

TIÃO OLIVEIRA

Alugar carrões no exterior é simples. Basta ser habilitado e ter um cartão de crédito com limite gordo. No Brasil, poucas empresas oferecem modelos como BMW, Audi e Porsche para locação. Entre as opções, em Gramado (RS), é possível guiar um Chevrolet Camaro ou um Ford Mustang por 10 km pagando R$ 170. Na capital, a diária de um importado parte de cerca de R$ 1.500.

Esse preço é para um Hyundai Santa Fe na Avallon Rent a Car. A ideia de alugar os carrões surgiu quando o presidente do grupo, que inclui uma blindadora e lojas de blindados, Rafael Barbero, percebeu que poderia lucrar com os veículos que ficavam parados no estoque. “Além de atender quem precisa do modelo por apenas alguns dias, é uma ótima opção para o cliente que quer comprar e pretende fazer um test drive longo.”

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A lista inclui Mini Cooper S, Volvo XC 60, BMW X5 e Porsche Cayenne V8. Todos são blindados pela Avallon e têm proteção nível 3A, que suporta disparos de Magnum .44 e até estilhaços de granada.

Os preços variam de acordo com o tipo de carro e período escolhidos. “A maior parte dos nossos clientes são executivos de grandes empresas em visita ao País”, afirma Barbero.

Em Gramado (RS), há o Super Carros, espécie de exposição de veículos – é possível também dar uma voltinha. Há três modos: ver os modelos de perto, passear no banco do carona e guiar. Entre as opções estão os Chevrolet Corvette C6 Targa e Porsche Cayman, além de clássicos como Rolls-Royce Corniche e Cadillac Eldorado.


São R$ 20 para olhar os mais de 30 carros do acervo. A partir de R$ 80 já dá para andar de Camaro ou Mustang, mas sem guiar. Se quiser dirigir pelos cerca de 8 quilômetros do pacote padrão, o interessado pagará de R$ 170 (Chevrolet Camaro e Dodge Challenger, por exemplo) a R$ 690 (Lamborghini Gallardo). Se a opção for pela Ferrari F-360 Modena, o preço é um pouco mais camarada: R$ 570.

MACCHINA

Caso a paixão pela Ferrari seja incontrolável, por A 300 (cerca de R$ 750) é possível guiar uma F-430 por cinco horas – isso em Maranello, onde fica a fabricante de superesportivos.


Em frente ao museu da marca é comum os visitantes serem abordados por funcionários das locadoras. E a negociação pode ser feita até em português. O brasileiro Jean Soares é um dos que oferecem Ferrari para alugar.

Segundo ele basta ter a CNH do Brasil. Para viajar pela Itália, deve-se apresentar a carteira de habilitação internacional. Ficar um fim de semana com uma 458 Italia sai por A 3 mil (cerca de R$ 7.500).

Há pacotes mais em conta. Por R$ 250 dá para guiar a 458 por dez minutos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.