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Avaliação: HB20 começa com o ‘pé direito’
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Avaliação: HB20 começa com o ‘pé direito’

O hatch HB20, que a marca sul-coreana fará em Piracicaba (SP), chega às lojas em 10 de outubro a partir de R$ 31.995 e tem tudo para incomodar os líderes de vendas VW Gol e Fiat Palio. Traz de série ar, direção hidráulica e air bag duplo, além de bom...

15 de set, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliação: HB20 começa com o 'pé direito'

Fotos: WM Studio/Divulgação

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

Una (BA) – A Hyundai começou com o pé direito sua história como fabricante de compactos no País. O hatch HB20, que a marca sul-coreana fará em Piracicaba (SP), chega às lojas em 10 de outubro a partir de R$ 31.995 e tem tudo para incomodar os líderes de vendas VW Gol e Fiat Palio.

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Apesar do preço mais alto que os dos rivais (ambos na casa dos R$ 28 mil), o HB20 traz de série itens como ar-condicionado, direção hidráulica e air bag duplo. Gol e Palio com esse pacote custam cerca de R$ 33 mil. A garantia do Hyundai é de cinco anos, ante um da oferecida para os dois principais rivais.

Câmbio automático de 4 marchas é opção para versão 1.6

Os motores são os flexíveis tricilíndrico 1.0 12V de até 80 cv e quatro-cilindros 1.6 16V de até 128 cv. Conforme a Hyundai, no início o maior volume de produção será da versão 1.6, a partir de R$ 36.995 (inclui freios ABS).


Avaliamos a opção de topo, Premium, na configuração com câmbio manual de cinco marchas – há também caixa automática, de quatro. Por R$ 44.995, traz ainda trio elétrico, faróis de neblina, sensor de estacionamento, rodas de liga leve de 15”, sistema de som com entradas auxiliar e USB e volante de couro.

O novato surpreende pelo conjunto. Por fora, o desenho é imponente e bem resolvido. Na cabine, o acabamento traz materiais que transmitem sensação de qualidade.


A posição de dirigir é ideal, inclusive com bom apoio para o pé esquerdo. Nessa versão há ajustes de distância e altura do volante de série. A leitura dos instrumentos é perfeita. Os bancos são firmes e acomodam bem.

O passageiro da frente fica confortável. Atrás, o Hyundai é ideal para dois adultos, mas há um pouco mais de espaço que no Gol e no Palio graças ao entre-eixos maior. As portas de trás abrem-se em bom ângulo, facilitando o acesso à cabine.

O motor 1.6 gosta de girar alto e rende melhor a partir de 3 mil rpm, subindo fácil e de forma consistente até o limite de rotação, 6.700 rpm. Embora a Hyundai informe que boa parte do torque é oferecida a partir de 2.500 rpm e o motor tenha comando de válvulas variável na admissão, o HB20 é lento em retomadas. Com engates fáceis e precisos, o câmbio é bem escalonado.


A visibilidade traseira é limitada e a direção poderia ter um pouco menos de assistência, para ficar mais firme e precisa. Já a suspensão filtra bem as vibrações resultantes do impacto com o piso, mas na traseira é um pouco firme demais ao passar sobre lombadas.

Viagem feita a convite da Hyundai


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.