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Horex volta após quatro décadas
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Horex volta após quatro décadas

VR6 Roadster, que foi apresentado no Intermot de 2010, em Colônia, na Alemanha, está prestes a ser lançada. Na parte mecânica, duas características chamam a atenção: o motor de seis cilindros em "V" e um sistema de lubrificação da corrente

19 de jan, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Horex volta após quatro décadas

Depois de quatro décadas sem produzir, a fabricante alemã de motos Horex vai voltar este ano ao mercado europeu com a VR6 Roadster. O modelo, que foi apresentado no Intermot de 2010, em Colônia, na Alemanha, está prestes a ser lançado.

Na parte mecânica, duas características chamam a atenção: o motor de seis cilindros em “V” e um sistema de lubrificação contínua da corrente.

O propulsor de seis cilindros se destaca por não ser comum em motocicletas. A conterrânea BMW K 1600 GT é uma das poucas a utilizá-lo. A Honda também já teve um motor desse tipo na CBX 1050, de 1979. O que chama a atenção no caso da Horex é o fato de os cilindros estarem dispostos em “V” com meros 15 graus de angulação.

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O motorzão de 1.218 cm3 gera 161 cv – a motocicleta tem velocidade limitada eletronicamente a 250 km/h. O outro destaque é a película de filme com grafite utilizada para lubrificar a corrente da transmissão lubrificada de maneira contínua.

O desenho da VR6 Roadster, cujo projeto foi coordenado pelo designer Peter Naumann, foi baseado em modelos antigos da Norex, como Regina e Resident. Também tem influência de linhas de motos de outras marcas, como a Streetfighter, da Ducati e a MV Agusta Brutale. Seus contornos, porém, são mais sóbrios, sem muita ousadia ou exageros nas formas.


A fabricante está buscando parceiros em outros países europeus para vender seu novo modelo. Ainda não há informações sobre a vinda da moto ao Brasil.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”