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Venda de importados cai 41,2% em outubro
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Venda de importados cai 41,2% em outubro

As vendas de veículos importados no País caíram 41,2% em outubro, na comparação com setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pela Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva)

09 de nov, 2011 · 2 minutos de leitura.

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 Venda de importados cai 41,2% em outubro

As vendas de veículos importados no País caíram 41,2% em outubro, na comparação com setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos
Automotores (Abeiva).

As 27 marcas associadas à entidade encerraram o mês passado com 13.264 unidades emplacadas, ante 22.569 entregues em setembro. Na comparação com outubro de 2010, as vendas de importados aumentaram 25,6% em outubro deste ano.

A queda nas vendas de outubro foi atribuída ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados. Segundo a entidade, em um primeiro momento após a decisão do governo, houve uma corrida às concessionárias de importados, mas as empresas associadas sentiram “duro golpe” no início do outubro.

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De janeiro a outubro deste ano, as vendas acumulam alta de 98,3%, com um total de 165.114 importados comercializados. No mês de outubro, a participação dos importados no total de veículos vendidos no País caiu
para 5,03%, ante 7,69% em setembro.

A entidade projeta encerrar o ano de 2011 com 200 mil unidades emplacadas, ou seja, com vendas de 35 mil
unidades nos meses de novembro e dezembro.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.