NÍCOLAS BORGES
Lake Tahoe, EUA – Quando foi lançado, em 1998, o Dodge Durango era o utilitário-esportivo da picape Dakota, que foi produzida no Paraná de 1998 a 2001. Herdando a carroceria sobre chassi e eixo traseiro rígido da irmã, era robusto e nada refinado.
Agora em terceira geração, prevista para desembarcar no Brasil no primeiro trimestre de 2012, o Durango se tornou um veículo de muito mais classe e conforto.
O motivo é que o modelo agora deriva do Jeep Grand Cherokee. Ambos compartilham uma linha de produção em Detroit (EUA). O que significa ter estrutura monobloco e suspensão independente nas quatro rodas (com braços múltiplos atrás), entre outras atualizações.
A unidade avaliada pelo JC, da versão intermediária Crew, estava equipada com o motor Hemi V8 de 5,7 litros e 364 cv. A versão que será importada deverá ter propulsor Pentastar V6 3.6 de 286 cv que anima as versões do Cherokee no País.
Com o “vê-oitão”, o Durango se move com disposição, mas sem impressionar. Afinal, ele pesa 2.348 kg na configuração avaliada. Uma das razões para isso é que a plataforma foi esticada em relação à do Grand Cherokee. O comprimento é 22 cm maior – tem 5,07 metros.
Assim, há muito espaço na cabine, com capacidade para sete pessoas. Até os dois bancos da terceira fileira acomodam bem os passageiros.
O interior também se destaca pelo bom acabamento, característica que está virando padrão nos produtos do Grupo Chrysler depois da aquisição pela italiana Fiat.
Preço estimado
Nos Estados Unidos, a versão de entrada do Durango, SXT, é ligeiramente mais barata que o primeiro Grand Cherokee da lista, o Laredo.
Tomando como base o valor inicial (ainda sem a alta do IPI) do utilitário da Jeep no Brasil, de R$ 154,9 mil, dá para estimar que o Durango chegue custando por volta de R$ 170 mil, já incluindo uma alta prevista de 15% por conta da nova alíquota.
Viagem feita a convite da Jeep