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Durango ganha classe em nova geração
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Durango ganha classe em nova geração

Agora em terceira geração, prevista para desembarcar no Brasil no primeiro trimestre de 2012, o Durango se tornou um veículo de muito mais classe e conforto. O motivo é que o modelo agora deriva do Jeep Grand Cherokee e é produzido em Detroit

28 de set, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Durango ganha classe em nova geração

NÍCOLAS BORGES

Lake Tahoe, EUA – Quando foi lançado, em 1998, o Dodge Durango era o utilitário-esportivo da picape Dakota, que foi produzida no Paraná de 1998 a 2001. Herdando a carroceria sobre chassi e eixo traseiro rígido da irmã, era robusto e nada refinado.

Agora em terceira geração, prevista para desembarcar no Brasil no primeiro trimestre de 2012, o Durango se tornou um veículo de muito mais classe e conforto.

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O motivo é que o modelo agora deriva do Jeep Grand Cherokee. Ambos compartilham uma linha de produção em Detroit (EUA). O que significa ter estrutura monobloco e suspensão independente nas quatro rodas (com braços múltiplos atrás), entre outras atualizações.

A unidade avaliada pelo JC, da versão intermediária Crew, estava equipada com o motor Hemi V8 de 5,7 litros e 364 cv. A versão que será importada deverá ter propulsor Pentastar V6 3.6 de 286 cv que anima as versões do Cherokee no País.

Com o “vê-oitão”, o Durango se move com disposição, mas sem impressionar. Afinal, ele pesa 2.348 kg na configuração avaliada. Uma das razões para isso é que a plataforma foi esticada em relação à do Grand Cherokee. O comprimento é 22 cm maior – tem 5,07 metros.


Assim, há muito espaço na cabine, com capacidade para sete pessoas. Até os dois bancos da terceira fileira acomodam bem os passageiros.

O interior também se destaca pelo bom acabamento, característica que está virando padrão nos produtos do Grupo Chrysler depois da aquisição pela italiana Fiat.

Preço estimado


Nos Estados Unidos, a versão de entrada do Durango, SXT, é ligeiramente mais barata que o primeiro Grand Cherokee da lista, o Laredo.

Tomando como base o valor inicial (ainda sem a alta do IPI) do utilitário da Jeep no Brasil, de R$ 154,9 mil, dá para estimar que o Durango chegue custando por volta de R$ 170 mil, já incluindo uma alta prevista de 15% por conta da nova alíquota.
Viagem feita a convite da Jeep


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.