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Journey 2012 chega a partir de R$ 97.500
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Journey 2012 chega a partir de R$ 97.500

A Dodge já vende no País já vendem a linha 2012 do Journey, com tabela entre R$ 97.500 (versão STX) a R$ 107.900 (R/T). Além dos retoques visuais que estrearam aqui no Fiat Freemont, o destaque é o motor V6 Pentastar de 280 cv

09 de nov, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Journey 2012 chega a partir de R$ 97.500

TEXTO: TIÃO OLIVEIRA
FOTOS: DODGE/DIVULGAÇÃO

As concessionárias Dodge do País já vendem a linha 2012 do Journey. A tabela da versão de entrada, STX, que volta à cena, está R$ 2,4 mil mais baixa e começa em R$ 97.500. A de topo, R/T, não mudou: R$ 107.900. Todas podem levar até sete pessoas.

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O crossover feito no México traz as atualizações que estrearam aqui no Freemont, seu “sósia” da marca Fiat, como leves retoques na carroceria e novo painel. O destaque é o motor V6 Pentastar de 280 cv, que substitui o de 185 cv. O câmbio é automático de seis velocidades com opção de trocas manuais, e a tração é na dianteira.

De série o Journey STX traz rodas de liga leve de 17 polegadas, air bags frontais, laterais e do tipo cortina, bancos de couro (item inédito nessa versão) com regulagem elétrica para o motorista, ABS, controles eletrônicos de estabilidade e tração e sistema de entretenimento com tela de 4,3″ sensível ao toque, entre outros itens.

A configuração R/T traz a mais rodas de 19″, som com seis alto-falantes e subwoofer e teto solar elétrico, além de maçanetas e rack de teto com trilhos laterais cromados.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”