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Thiago Lasco
Chery Face (foto), Citroën C4 Pallas, Peugeot Hoggar e os Renault Clio e Symbol têm algo em comum. Foram “lanterninhas” em seus segmentos no ano passado. Alguns já fizeram sucesso no mercado e outros nunca viram suas vendas “decolarem” – seja por mau posicionamento, falta de tradição da marca ou pouco investimento em publicidade, entre outros fatores.
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“O brasileiro escolhe o carro pela beleza. Os modelos que vendem mal não caíram no gosto do público”, diz Paulo Garbossa, consultor da ADK Automotive. Para ele, um dos exemplos disso é o Symbol.
O sedã Renault, rival de Chevrolet Cobalt e Nissan Versa, entre outros, nunca foi um sucesso de vendas. No ano passado, teve 6.595 emplacamentos, equivalentes a menos de 10 % do registrado pelo líder Cobalt.
A falta de atualizações também pode condenar o desempenho de mercado de um carro. Este é o caso do Clio, que ficou dez anos sem mudanças antes da recente reestilização na linha 2013.
Certos modelos são afetados por estigmas de suas marcas no mercado. “O brasileiro não enxerga as francesas como montadoras de carros fortes”, diz Luiz Carlos Augusto, da DDG Consultoria. Isso justificaria as vendas tímidas de C4 Pallas, Hoggar e também do Symbol – o Clio já chegou a fazer sucesso na década passada.
Embora não seja “lanterninha”, o Peugeot 207 Sedan, outro concorrente do Cobalt, também nunca se destacou nas vendas. Já o Renault Sandero convenceu o brasileiro. Foi o décimo colocado no ranking dos mais emplacados em 2012.
As vendas reduzidas do Face estão ligadas à marca. O brasileiro ainda desconfia das chinesas, e a Chery não investe tanto em publicidade quanto a JAC.