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Dicas para evitar furto do estepe
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Dicas para evitar furto do estepe

Usar parafusos especiais e não deixar carro na rua reduzem risco de perder o quinto pneu. Segundo especialista, correntes e cadeados podem causar outros tipos de problema. As peças metálicas enferrujam e, na hora de abrir, o trabalho pode é redobrado

07 de set, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Dicas para evitar furto do estepe

BELISA FRANGIONE

Dos itens do carro, o pneu estepe foi um dos principais alvos de furtos no País em 2011. O motivo seria a facilidade em revender o conjunto, que tem custo relativamente alto, segundo Daniel Capeloza, diretor de marketing da Carglass, empresa que encomendou uma pesquisa para saber quais são os componentes que mais atraem os ladrões.

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O analista de sistemas Eduardo Aguiar conhece bem esse drama. Seu Peugeot 206 teve o quinto pneu furtado três vezes. Uma delas aconteceu no estacionamento do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Nas outras duas o carro estava na rua.

“Como o estepe do Peugeot fica debaixo do carro, eu só notava o furto quando começava a rodar, ao ouvir o barulho do suporte arrastando no chão”, conta Aguiar. Para evitar novas dores de cabeça, ele passou a guardar o pneu no porta-malas.

Há casos em que os bandidos quebram os vidros e violam o miolo da fechadura do porta-malas, como aconteceu com o Honda Civic do analista técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI), Alessandro Rubio.


Ele afirma que não há uma forma 100% segura de evitar o furto. “O ideal é, sempre que possível, deixar o carro no estacionamento.” Ele recomenda que, ao pegar o veículo, o motorista confira se o estepe continua lá.

Donos de modelos com pneu sobressalente do lado de fora, como Volkswagen CrossFox, Ford EcoSport e Fiat Idea Adventure, por exemplo, chegam a usar correntes e cadeados para evitar (ou ao menos dificultar) furtos.

Mas essa prática pode causar outros tipos de problema. “Com exposição ao tempo, as peças metálicas enferrujam e, na hora de abrir, o trabalho pode ser redobrado”, lembra Rubio. De acordo com ele, a melhor solução são os parafusos antifurto, que possuem chave específica.


Na MercadoCar (2206-5000), na zona norte, o kit com quatro parafusos parte de R$ 41,90.

A Carglass (2699-7699) oferece o Plexi-Glass, acrílico para ser usado no lugar do vidro enquanto o motorista espera a chegada da peça. Esse serviço é gratuito.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.