A partir de janeiro, dados sobre os níveis de emissões de CO² gerados por veículos vendidos no Brasil passarão a constar na etiqueta fixada nos modelos participantes do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A informação foi divulgada pelo coordenador da entidade, Marcos Borges. O CO² é apontado como um dos gases causadores do efeito estufa.
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Atualmente, a etiqueta informa ao comprador sobre a autonomia de consumo de combustível no tráfego urbano e em estradas e classifica o veículo de A, o melhor, a E, o pior, de acordo com seu desempenho. A nova etiqueta será apresentada em outubro, durante o Salão do Automóvel.
Por ora o selo de eficiência energética está em 159 veículos oferecidos no País. Em 2009, quando foi lançado, eram 54.
A adesão das fabricantes ao programa ainda é voluntária. De acordo com o Borges, atualmente 13 empresas submetem seus veículos aos testes. Das quatro maiores do País (Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford), apenas a GM continua de fora.
Borges diz que em até dois anos todos os modelos vendidos no mercado brasileiro deverão ser obrigados a passar pelo processo de etiquetagem. Ele afirma que haverá um prazo para as empresas se adaptarem às regras.
“Tanto o Inmetro quanto parte do governo entendem que a etiquetagem de veículos deve ser compulsória”, afirma.