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Salão de SP terá ‘segunda invasão’ chinesa
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Salão de SP terá ‘segunda invasão’ chinesa

O Salão do Automóvel, que abre as portas ao público na quarta-feira, vai ter uma frota de carros chineses de fazer inveja a Xangai, onde só circulam modelos de marcas mais tradicionais, como Volkswagen, Chevrolet, Ford e Fiat. Além das que já atuam no...

20 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Salão de SP terá 'segunda invasão' chinesa

Chery Celer

DIEGO ORTIZ
FOTOS: DIVULGAÇÃO

O Salão do Automóvel, que abre as portas ao público na quarta-feira, vai ter uma frota de carros chineses de fazer inveja a Xangai, onde só circulam modelos de marcas mais tradicionais, como Volkswagen, Chevrolet, Ford e Fiat. Além das que já atuam no País, os visitantes poderão ver montadoras novas, como a Haima, que havia exposto o 7 na edição anterior da feira e agora confirma a venda do utilitário-esportivo com motor 2.0 de 110 cv (haverá outros modelos, ainda mantidos sob sigilo).

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A Changan, antiga Chana, ataca com a picape Star CS, com cabine simples e capacidade de carga de até 1.300 quilos. O motor é 1.3 de 81 cv. A marca terá ainda o simpático Mini Benni, com 3,52 metros de comprimento e motor 1.0 a gasolina de 69 cv.

Haima 7

Ainda sobre a Changan, a Districar terá a exclusividade sobre as importações de seus veículos utilitários no País. A linha de carros de passeio será vendida aqui pela própria marca.

Outra estreante entre os utilitários é a Rely, que pertence à Chery. A marca trará a van H5, que tem o mesmo tamanho da Fiat Ducato, por exemplo. A novata Shuanghuan, do Grupo S.Auto, apresenta o Noble Nano, “clone” do Smart Fortwo com motor 1.1 de 64 cv.


Das chinesas que já vendem modelos no Brasil, há várias novidades. A JAC lança o J2, subcompacto com motor 1.4 a gasolina de 108 cv que ganhou reestilização exclusiva para o mercado brasileiro. Também vai mostrar o J3 Sport, com motor 1.5 flexível sem tanquinho auxiliar para partida a frio.

JAC J2

A Chery caminhará entre o presente e o futuro no evento paulista. Terá dois modelos que chegarão em breve às revendas: o Celer, em versões sedã e hatch com motor 1.5 flexível, e o utilitário-esportivo Tiggo reestilizado e com o sobrenome FL.

Mas a maior estrela da fabricante será o belo conceito TX, mostrado em abril no Salão de Pequim. O modelo, que tem motor turbo com injeção direta de gasolina e câmbio CVT, de relações continuamente variáveis, indica como será a próxima geração do Tiggo, prevista para 2015.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.